Como parte da programação da campanha “Setembro Amarelo” de prevenção ao suicídio, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), promoveu nesta quinta-feira, 22/9, um ato de valorização da vida. A ação, realizada no largo São Sebastião, no Centro, zona Sul, buscou sensibilizar a população acerca do papel da fé para a saúde mental, contando com a participação de representantes de diversas manifestações religiosas e Organizações da Sociedade Civil (OSCs) da cidade.
“No ato de hoje, queremos mostrar as contribuições das diversas manifestações religiosas presentes na nossa realidade na valorização da vida. Os diferentes representantes de fé aqui presentes falam em conjunto com o intuito de sensibilizar a população a combater o suicídio e a sempre valorizar a vida”, destacou a subsecretária de Políticas Afirmativas para as Mulheres e Direitos Humanos, Graça Prola.
A programação do evento contou com a leitura de textos motivacionais, apresentação performática do ator e cantor Leonardo Novellino e apresentação musical do Coral da Estaca, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
“É uma iniciativa de grande importância vinda da secretaria, visto que entendemos que o meio religioso é fundamental no combate ao suicídio e no auxílio às pessoas que precisam. Nos agarramos muito à fé em momentos de crise, e quando as pessoas se agarram a Deus e a orixás tentamos sempre chegar a esse equilíbrio espiritual, fundamental para a prevenção do suicídio”, explicou o babalorixá José Manoel Ferreira Leite, representando o Candomblé na ocasião.
“A fé é aquilo que nos anima, é o transcendental, o sobrenatural, é aquilo pelo qual somos movidos. Trazer para a campanha o aspecto religioso num encontro tão bonito de diferenças é a forma de demonstrar o nosso compromisso em trazer vida em abundância para todos”, salientou ainda o Frei Paulo Xavier, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos.
A realização do evento contou com a participação de parceiros como a Fundação Nacional do Índio (Funai); Centro de Valorização à Vida (CVV); Organização Internacional para Migrações (OIM); Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
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Texto – Guilherme Araújo Pacheco / Semasc