Fotos - Márcio Melo / Seminf

Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), acompanha as ações da operação “Estiagem”, na zona rural. Nesta quinta-feira, 19/10, as equipes trabalham na perfuração do primeiro poço artesiano da comunidade do Tiú, localizado no Tarumã-Açu. O poço deve abastecer as 60 famílias castigadas nesse período de vazante histórica.

O poço de cem metros de profundidade é implantado no perímetro da única escola da comunidade. “A determinação do prefeito David Almeida é de atendermos essas áreas mais castigadas pela vazante, por meio de mantimentos, garrafões de água e agora com a perfuração dos poços artesianos. Essa ação irá beneficiar 30 comunidades e será um trabalho permanente para os moradores, independente da seca ou não”, afirma o secretário de Obras, Renato Junior.

O vendedor Jair Guerra, de 34 anos, enfrentou 28 períodos de seca na comunidade. Ele relata que, de todas elas, essa é a primeira vez que os moradores recebem alguma assistência.

“Eu moro há 28 anos aqui e durante esse tempo nunca veio um prefeito na nossa comunidade, mas, agora, só temos a agradecer ao David Almeida, que fez essa escola para os alunos e, nesse período de seca, trouxe mantimentos para toda a comunidade. A perfuração desse poço vai ajudar muito a gente. Desde quando o prefeito apareceu aqui não esqueceu mais da gente”, conta Jair.

A diretora da escola municipal Luciana Mendes, de 43 anos, relata que esse serviço é o fim dos sufocos que os alunos passavam por ter que regrar água.

“A história da nossa comunidade tem o antes e o depois da gestão do prefeito David Almeida. Antes era de total abandono, e hoje somos vistos. Estamos muito gratos por esse poço, vai trazer um serviço essencial que é a água potável aos alunos e para a comunidade, sem ter que regrar como era antes”, diz a diretora.

A Prefeitura de Manaus atua em 30 comunidades das zonas rurais que recebem os poços artesianos de pelo menos 150 metros para fornecer água potável às comunidades, nesse período da vazante.

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Texto – Rayana Coutinho / Seminf