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A cidade de Itacoatiara, município localizado no interior do Amazonas (a 175.89 quilômetros da capital), iniciou o ano com um sentimento de insegurança, após uma ação que beira o absurdo por parte do prefeito Mário Abrahim. O gestor municipal demitiu em massa mais de 1.300 profissionais da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), incluindo professores, pedagogos, auxiliares administrativos, vigias e merendeiras.

A ação, que foi amplamente divulgada no diário oficial dos municípios, representa um ataque direto à educação, à qualidade de ensino e ao futuro das crianças. A atuação desumana de Mário Abrahim é revelada não apenas na demissão em massa dos profissionais, mas também na falta de pagamento dos abonos do Fundeb aos professores, enquanto gastos exorbitantes são feitos em fardamentos escolares.

O descumprimento do repasse do Fundeb, do Piso Nacional e da Data-base agrava ainda mais essa crise. Diante desse cenário caótico, a revolta é generalizada. Por meio das suas redes sociais, o vereador Arnoud Lucas (PV), expressou sua indignação diante da decisão do prefeito Mário Abrahim em demitir todos os profissionais da educação.

O vereador solidarizou-se com a incerteza gerada pela ausência de previsão de contratações e pelo não pagamento dos direitos garantidos por lei. Sua posição reiterou a necessidade urgente de acabar com essa política de desrespeito e efetivar os servidores, demandando a realização de um Concurso Público justo e transparente.

No entanto, a grande dúvida é sobre qual será o destino desses profissionais. A demissão em massa levanta questionamentos profundos sobre o futuro dessas pessoas e sobre como serão utilizados em um contexto político voltado para as eleições de 2024.

O futuro dos estudantes de Itacoatiara é o ponto crucial em jogo. Com a demissão de professores, pedagogos, vigias e outros profissionais da educação, a pergunta que fica no ar é: “quem irá garantir a qualidade do ensino para as futuras gerações?”. O atual caos na educação é uma afronta aos direitos dos itacoatiarenses, além de deixar uma mancha na história de Itacoatiara.

Com isso, buscamos entrar em contato com a assessoria do município solicitando uma nota de esclarecimento sobre o caso em questão, entretanto, até o fechamento desta matéria não obtivemos nenhum tipo de retorno ou resposta. 

A cidade reivindica por justiça, por soluções imediatas e por um comprometimento com a educação e o futuro de suas crianças e adolescentes. A decisão arbitrária do prefeito Mário Abrahim não só afeta os profissionais demitidos, mas compromete o destino de toda uma geração. A resposta a essa crise precisa ser urgente e enérgica, para restaurar não apenas os empregos perdidos, mas a esperança e a qualidade da educação na cidade.