Portugal proibiu os barcos de turismo de se aproximarem dos grupos de orcas, depois de uma série de incidentes em que os animais embateram nas embarcações.
Em maio, um grupo das chamadas baleias assassinas abalroou um veleiro ao largo da costa espanhola durante a madrugada. Perfuraram o casco e partiram o leme, informou o serviço de salvamento marítimo local.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (INCF) de Portugal afirma que, para além dos veleiros, algumas embarcações turísticas mais pequenas têm despertado o interesse das orcas.
“Dado o tamanho das orcas adultas, que podem atingir um comprimento máximo de nove metros e pesar entre três e cinco toneladas (…) uma interação mais intensa com (…) embarcações mais pequenas, utilizadas para a observação de cetáceos, poderá ter consequências mais graves”, afirma o INCF em comunicado.
A proibição de se aproximar ativamente das orcas foi decretada por razões de segurança dos turistas e para evitar perturbar os animais. Os barcos são também aconselhados a afastar-se dos animais para evitar interações e a pararem de se mover se as orcas conseguirem aproximar-se do barco sem serem notadas.
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