Foto: Francisco Araújo/Amazônia Press

Filiada ao Partido Social da Democracia Brasileira (PSDB), Maria do Carmo Seffair, foi a entrevistada desta quarta-feira (13) do programa Amazônia Press Política, apresentado pelos jornalistas Francisco Araújo e Fernanda Lopes. Empresária e reitora do Centro Universitário Fametro, Seffair usou o espaço nos estúdios do Quarto Poder Podcast para compartilhar com a população amazonense as suas pretensões políticas.

Sempre acreditando que todos somos seres políticos, Maria do Carmo Seffair disse que se colocou disponível para o PSDB por não acreditar na existência de “políticos profissionais”, visto que toda a população vive e é impactado pela política. Além disso, ressaltou que a pandemia destacou ainda mais a necessidade da sociedade se envolver e se interessar pela política e se colocou disponível ao partido para qualquer situação.

Jornalista Francisco Araújo, Maria do Carmo Seffair e a jornalista Fernanda Lopes

“Me coloquei a disposição do partido, porque político todos nós somos. O ser humano vive em sociedade, então não pode deixar de ser político como se interessar pelo entorno. Eu acho que o momento em que nós vivemos hoje, nós já deveríamos ter um certo amadurecimento político. A forma de contribuir é não achar que existem políticos profissionais e nós somos aqueles que não vivem da política. Todo mundo é de alguma forma impactado pela política. A pandemia ressaltou isso, não só aqui no Amazonas, mas ressaltou no Brasil inteiro as nossas deficiências oriundas da malversação dos recursos públicos”, pontuou.

Complementou ainda: “Hospitais que não deram conta. Talvez milhares de pessoas pudessem ter sido salvas com um simples atendimento. Saber que isso não estava ao alcance da gente foi muito doloroso. Você pensa ‘para onde eu vou?’, não tem recursos e tem que se valer da rede pública. É doloroso você saber que morre por falta de remédios ou por falta de atendimento. A pandemia talvez tenha sido um puxão de orelha que a população tem que encarar com seriedade. Porque da má escolha vai depender a minha vida, o meu destino tanto para a área da saúde, da educação, da segurança pública e isso é fruto da escolha que a gente faz. Os maus políticos estão aí, pois os bons cruzam os braços e se perguntam ‘mas, porque que vou meter nisso?’. Nós precisamos refrigerar e dar novos ares para uma política que está aí e não está cumprindo o seu papel. Me filiar foi a decisão natural na vida de quem participa ativamente na melhoria da sua sociedade. Todos nós temos um papel, ninguém está aqui por acaso”.

Sobre o período em que o Estado vivenciou em janeiro de 2021, no qual se tornou o epicentro da pandemia da Covid-19 (SARS-CoV2) no Brasil, Maria do Carmo declarou que foi o que a motivou a participar mais ativamente da política. Como reitora e especializada em gestão, Seffair compara ainda a sua atuação a frente da Ceuni Fametro com o que pretende fazer para o Governo do Estado.

“Na Fametro eu tenho vários colaboradores, eu não sou a sapiência em pessoa para dar conta de tudo, mas eu sei conduzir e detectar o que, quando e onde eles devem fazer algo. Para eu cobrar, tenho que ter pelo menos a noção de gestão necessária para conduzir uma instituição de ensino, tenho que ter todo um conhecimento abrangente sobre educação para poder cobrar e exigir o que eu quero do meu coordenador”, disse.

Com o seu nome à disposição do partido, Seiffair declarou que se sente capaz para governar o Estado quando tiver essa possibilidade e que tem grandes projetos para o futuro do Estado. “Eu realmente tô entendendo a política partidária, o meu mentor é o senador Arthur Virgílio Neto que eu penso que é o nome do Senado e eu não tenho nenhuma dúvida de que o Amazonas precisa do Arthur para o Senado. Me coloco a disposição do partido, sim. Hoje eles tem uma federação que tem um candidato muito forte, que é o ex-governador Amazonino Mendes. Mas tô ali à disposição. A gente nunca sabe, a política é dinâmica e é uma possibilidade. Para mim é um caminho sem retorno, a partir desse momento estou disponível para a caminhada. Eu realmente tenho projeto para o meu Estado e ele um dia vai se concretizar. Pode ter certeza! Vai ser um antes e depois, eu tenho esse propósito. Acho que sou um nome que tem capacidade de contribuir para a vida pública”, evidenciou.

Sobre a questão do empoderamento feminino e da participação feminina na política, Seiffair sempre se posiciona em prol das mulheres

“Para as mulheres as coisas são mais difíceis. A gente precisa realmente se colocar, não ter medo, avançar. As mulheres hoje são a maioria dos eleitores, então tem haver essa representatividade e tem que espelhar. Cada vez que uma mulher se cala diante de uma injustiça, ela afeta o grupo inteiro. Nunca tive esse problema porque nunca suportar qualquer pressão ou intervenção. Respeitar uma regra é uma coisa, mas se deixar utilizar para fechar cota é inadmissível. Direito conquistado é conquistado e temos que fazer uso dele, sim!”

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