A Polícia Federal no Amapá, com o apoio do Ministério Público Federal, deflagrou na manhã desta quarta-feira (20) a Operação Vikare, com o objetivo de combater os crimes de tráfico transnacional de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro, que utilizava o Estado do Amapá e mais oitos estados envolvidos, entre eles o Amazonas. Isaac Alcolumbre, primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) também foi preso.
Como base operacional de suas atividades relacionadas à importação e transporte de drogas por meio de aeronaves a serem distribuídas para diferentes pontos do país. Além dos mandados na capital amapaense, foram alvos pessoas físicas e empresas com endereços nos estados do Pará (Belém e Ananindeua), Amazonas (Manaus e Itacoatiara), Piauí (Teresina), Ceará (Fortaleza), Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Paranhos e Aral Moreira), São Paulo (capital e Sorocaba); Rio de Janeiro (capital) e Paraná (Foz do Iguaçu e Londrina) .
Com o aprofundamento do trabalho da Polícia Federal no Amapá, chegou-se a uma grande e articulada organização criminosa com participação de brasileiros e estrangeiros, voltada à prática de diversos crimes, notadamente o tráfico internacional de drogas, por meio de uma rota que passava por países da América do Sul, principalmente Colômbia e Venezuela e tinha o estado do Amapá como uma de suas bases logísticas fundamental, de onde as drogas partiriam para outras regiões do Brasil.
Ficou evidenciado, ainda, que empresas de “fachadas” de outros Estados participavam do esquema para ocultar e mesmo dissimular o dinheiro amealhado ilegalmente. A organização criminosa possuía, na estrutura, mecânicos de aeronaves, pilotos, operadores financeiros responsáveis por transacionar os valores obtidos pelas atividades ilícitas, além de terceiros que recebiam quantias em contas pessoais e empresas, cujo objetivo era dar aparência de licitude aos valores obtidos com a prática criminosa.
O superintendente da PF no estado, Anderson de Andrade Bichara, disse que Isaac Alcolumbre, primo de Davi Alcolumbre, é dono de um aeródromo certificado por onde transitariam aeronaves do tráfico internacional de drogas provenientes da Venezuela e da Colômbia. “O aeródromo servia de base para a rota do tráfico internacional de drogas”, afirmou. Os investigados responderão, por tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem chegar a 51 anos de reclusão, além do pagament
Fonte / Fotos: PF Amapá