Uma pesquisa realizada pela Datafolha mostrou a realidade da vida sexual masculina brasileira, que é tão famosa por ser ativa. Os casados vem tendo uma vida sexual mais ativa que os solteiros. E o índice de homens que se autodeclaram homossexuais é maior. No período de pandemia houve mudança no comportamento sexual, e muitos homens não consegue lidar com rotina, trabalho e relação afetiva.

A pedido da startup Omens com 1.813 homens brasileiros de 18 a 70 anos mostra quadro da disfunção erétil no país. No estudo, realizado com homens com acesso à internet, hábitos, opiniões e percepções sobre cotidiano e vida sexual mostram que 38% tiveram algum tipo de disfunção erétil nos últimos dois anos.

Nos últimos 24 meses, a maioria (86%) declarou que teve pelo menos uma relação sexual (entre os casados o índice sobe para 95%). Dessa parcela que teve alguma relação sexual, oito em cada dez (82%) tiveram entre 1 a 3 parceiros sexuais no período, 8%, entre 4 a 6 parceiros (entre os homossexuais o índice sobe para 19%), 5%, entre 7 a 10 parceiros (entre os homossexuais a taxa sobe para 11%) e 5%, 11 ou mais parceiros.

Sete em cada dez (72%) deixaram de fazer sexo por algum problema e dos motivos mais citados, quatro dividiram o primeiro lugar: cansaço físico (44%), estresse em geral (40%), preocupação com emprego ou financeira (39%) e preocupação emocional (38%). Entre os homens com problema de disfunção erétil, todos esses índices são mais altos: 84% deixaram de fazer sexo por algum problema, sendo, 54% por cansaço físico, 52% por estresse em geral, 49% por preocupação com emprego e 50% por preocupação emocional.

Os que já teve dificuldade para controlar a ejaculação (48%), já teve ejaculação tardia ou insatisfatória (41%), tem ou já teve crises de ansiedade (40%), já teve ereções pouco rígidas e insuficientes para a penetração (32%), já teve dificuldade em manter a ereção até o fim da relação sexual (32%) e já teve dificuldade para ter ereções (27%).

Em todas estas situações, os índices são mais altos entre os homens com problemas de disfunção erétil e entre homens que estão insatisfeitos com a atual vida sexual. Quando agregado estas seis últimas situações, a média de homens que tiveram pelo menos um desses problemas alcança 69% e, entre os homens com problema de disfunção erétil e entre os homens que avaliam que a vida sexual piorou nos últimos 24 meses, o índice sobe para 82% (cada um).

Observa-se que o índice de homens com problema de disfunção erétil é mais alto entre os que se autodeclararam como homossexuais (53%), entre os que estão insatisfeitos com a vida sexual (67%), entre os que fazem sexo menos de uma vez por mês (56%) e entre os que avaliam que a vida sexual piorou durante a pandemia (58%).


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