O Pentágono afirmou nesta quarta-feira (3) que a China está acelerando a sua produção de armas nucleares de maneira muito rápida e que teria “duplicado” seu arsenal em apenas um ano.
O relatório ainda aponta que, nesse ritmo, o país asiático teria 700 ogivas nucleares até 2027 e cerca de mil em 2030. Além disso, os chineses estariam construindo três bases de lançamento intercontinentais.
Os números são muito menores do que os arsenais dos Estados Unidos e da Rússia, que ficam na casa dos 3,7 mil cada, mas o Pentágono entrou em alerta pela ampla capacidade de produção.
O aumento ocorre, justamente, no momento que os norte-americanos estão intensificando seus contatos e treinamentos em Taiwan, o que está irritando consideravelmente os chineses, que veem o território “rebelde” como parte da China Única.
Também vem na esteira de um novo acordo firmado por Washington com o Reino Unido e a Austrália para a “segurança” na região.
Para Pequim, todas essas atitudes norte-americanas querem interferir na região e são vistas como ameaças.