RIO DE JANEIRO, SP (FOLHAPRESS) – Pedro Bial comandou 16 edições do Big Brother Brasil, na Globo, e, apesar de não gostar muito de falar sobre preferidos ou favoritos participantes, o apresentador acabou reconhecendo uma edição como a “mais espetacular” de sua trajetória à frente da atração. “O BBB 10 foi incrível. Tinham personagens extraordinários e para mim foi a melhor edição que eu apresentei”.
O apresentador também destacou o campeão daquela edição: Marcelo Dourado. “Ele era uma figura muito controversa, porque falava em nome da honra, da hombridade. Era um pouco assustador, com um discurso mais associado [à extrema-direita], e ganhou”, disse em entrevista ao podcast Mamilos.
Bial também falou como foi chamado para comandar o reality em 2002. “O formato foi disputado pela Globo e pelo SBT. O SBT não pagou e colocou no ar A Casa dos Artistas, que foi um estrondo. E aí o império contra-atacou”, comentou. “A Globo comprou o formato e precisava de alguém que conduzisse aquela apresentação, alguém que soubesse fazer televisão ao vivo e que pudesse também conversar com as pessoas confinadas”, explicou.
Ele contou que ninguém da emissora acreditava na atração e muito menos que se tornaria um fenômeno da televisão brasileira. “Juro. Ninguém acreditava que ia ser esse fenômeno. Eu ouvi da direção em 2002: ‘vamos fazer logo a segunda edição para espremer o bagaço dessa laranja”.
Bial, que apresenta Linha Direta e Conversa com Bial disse que só três anos depois foi que a sua ficha caiu. “Só me dei conta que estava vivendo esse fenômeno no BBB 5, que o Jean Wyllys ganhou”, concluiu.