Aliados do presidente Jair Bolsonaro estão defendendo o nome de Daniella Marques Consentino, braço direito do ministro Paulo Guedes, para assumir o comando da Caixa.
Após denúncias de assédio sexual do atual presidente, Pedro Guimarães, o nome mais aventado é o de Daniella, que integra a equipe econômica desde que Guedes assumiu o ministério, e é, atualmente, secretária especial de Produtividade, Emprego e Competitividade.
Segundo a própria página do governo, ela é formada em administração pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e tem MBA em Finanças pelo Ibmec. A economista também atuou por 20 anos no mercado financeiro, na área de gestão independente de fundos de investimentos.
Em paralelo, Guimarães deve tentar fazer com que seu braço direito, Celso Leonardo Barbosa, assuma a cadeira. No entanto, ele também causa temor entre funcionárias que trabalham no banco por conta de assédio.
Saída de Guimarães
Fonte do Palácio do Planalto confirmou ao blog que Pedro Guimarães, acusado de assédio sexual por funcionárias da Caixa, deve pedir demissão da presidência do banco.
A saída por iniciativa de Guimarães foi costurada pela ala ideológica do governo. Aliados do Centrão defendem que demissão parta do presidente da República — o presidente da Caixa é um dos mais fiéis aliados de Bolsonaro desde o começo de sua gestão.
Fonte: G1