A passagem do presidente Bolsonaro por Manaus coloca alguns políticos atentos ao caminhar a seguir. Há exatos um ano para a eleição de 2022, políticos amazonenses começam a mostrar o caminho que irão trilhar. A disputa por apoio a Bolsonaro faz com que a bancada amazonense esteja atenta, isso porque o Partido Liberal (PL) tem o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos. E com o União Brasil, alguns políticos já se veem fora do barco por competirem com velhos caciques da política amazonense, como Amazonino Mendes.
Sobre a possibilidade do presidente Bolsonaro se filiar ao PL ou PP, tem sido comentado nos corredores de Brasília. O deputado federal Marcelo Ramos tem feito duras críticas ao presidente da República assim como as ações do governo federal, mas sobre essa questão não quis se manifestar sobre o assunto. Lembrando que durante algumas nformações de bastidores, colhidas pelo BNC Amazonas, dão conta que Marcelo deixará o PL, caso Bolsonaro se filie à legenda. O destino do vice-presidente da Câmara seria o PSD, do senador Omar Aziz.
Marcelo Ramos, precisando dos votos do interior, ontem o Congresso Nacional participou nesta quarta-feira (27), do aumento em 1 ponto percentual os repasses de alguns tributos da União para as cidades, por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Na prática, o adicional que começa a ser depositado no FPM a partir de 2022 dará um reforço no caixa de cerca de R$ 5 bilhões dos municípios brasileiros. Houve a participação da presença do presidente da Associação dos Municípios do Amazonas, prefeito de Manaquiri, Jair Souto.
Sondado sobre a possibilidade do presidente Bolsonaro ir para o Progressistas, o presidente da legenda no Amazonas, deputado Átila Lins, disse que, caso a filiação se confirmar, será uma honra ter em suas fileiras o presidente da República. “Será o retorno à casa paterna, pois, o presidente Bolsonaro já pertenceu ao PP anos atrás e agora, se ele voltar, será muito bem-vindo e recebido com toda honra em nosso partido”, declarou Átila Lins.
O então candidato ao governo do Amazonas, Amazonino Mendes (União Brasil), pretende ter um maior número de aliados junto em seus projetos políticos para 2022. O problema é que com a fusão de dois partidos que tinha Pauderney Avelino (DEM) e o deputado federal Delegado Pablo (PSL), ambos presidentes dos diretórios regionais, sabem que ao menos 30 filiados do partido devem migrar para outras siglas. Como muitos estão dizendo, é muito rei pra um castelo só. A convenção nacional é esperada para este mês de novembro.
Foto: Reprodução Daniel Feitosa