Lí, recentemente, no Facebook, um post no mínimo interessante, que dizia: Crente que é crente não fala palavrão. Primeiro me indignei. Depois, aos poucos, fui digerindo e cheguei à conclusão de que não dizia absolutamente nada. Até porque, não gosto de crente e nem que me chamem de crente, pelo simples fato de estarem me nivelando por baixo, já que a Bíblia diz que até o diabo crê, logo, é crente.
Não sou a favor do palavrão mesmo concordando que as vezes são uma excelente válvula de escape para uma alma pressionada. Quem nunca gritou um quando deu uma topada com o mindinho na quina de um móvel, que atire a primeira pedra.
Mas o falar ou não palavrão nunca foi e nunca será um medidor de santidade ou de espiritualidade. Em certas comunidades mais longínquas deste nosso fim de mundo sem fim (plagiando alguém), do meu querido Amazonas, o palavrão é incorporado a nossa língua, sem o menor duplo sentido, sem malícia, sem maldade, sem torpeza.
Já ouvi de um pastor destes interiores exclamar: Que calor da porra! Já ouvi uma história de uma irmã que foi dar um testemunho e fez uma narrativa mais ou menos assim: ” Irmãos, meu marido está há quase oito meses sem trepar, por conta de uma queda. Às vezes fico desesperada, mas oro e o Senhor me conforta.” O marido da irmã em questão vive de colher açaí e por estas bandas, se chama trepador.
Queridos, a santidade ocorre de dentro para fora e os seus frutos são: a bondade, o amor, a mansidão, a benignidade e a caridade. A santidade de fora para dentro, nada mais é que o sepulcro caiado, como bem disse o Nosso Senhor Jesus Cristo: Pintado por fora e podre por dentro.
Você pode até não concordar comigo, mas, por favor, não me xingue.