O psiquiatra norte-americano Aaron Temkin Beck, conhecido por desenvolver a terapia cognitiva – que ajudou na formação científica dos tratamentos contra a depressão, ansiedade e outros transtornos mentais – morreu, nesta segunda-feira (1), aos 100 anos de idade.
Judith Beck, filha do cientista, afirmou em nota: “Meu pai dedicou sua vida ao desenvolvimento e teste de tratamentos para melhorar a vida de inúmeras pessoas em todo o mundo que enfrentam desafios de saúde mental. Ele verdadeiramente transformou o campo da saúde mental com décadas de pesquisa em terapia cognitivo-comportamental”.
Durante a carreira, o pesquisador transformou os estudos sobre saúde mental com a criação da terapia cognitiva na década de 60. A terapia cognitiva é uma das formas de psicoterapia mais estudadas e usadas atualmente, sendo adotada por profissionais para tratar pacientes com condições psicológicas como a depressão, ansiedade, distúrbios de personalidade e esquizofrenia.
O psiquiatra também criou técnicas para medir os sintomas e criar uma avaliação de prevenção do suicídio. Muito renomado, o cientista deixa um legado para a ciência médica.
“Obrigado a todos que transmitiram condolências e votos de pesar para a nossa família. Agradecemos o apoio e dedicação ao Beck Institute e ao campo da terapia cognitivo-comportamental”, afirmou a filha do pesquisador.