I CRÔNICAS, 13
O rei Davi resolveu trazer a Arca da Aliança para Jerusalém. Consultou a todos e ficou decidido que era a coisa certa a ser feita. Deus também queria que a Arca estivesse em Jerusalém, para restaurar a religiosidade e o culto, que o povo havia perdido.
Então o rei se empenha pessoalmente nesta jornada. Reuniu uma grande multidão, que vinha de todos os lugares. Todos cantavam e dançavam, ao som de muitos instrumentos. Foi preparado um carro de bois, especialmente separado para o transporte da Arca. No caminho, enquanto transportavam a Arca, em meio a toda aquela festa, os bois tropeçaram e a Arca balançou.
Uzá, vendo o desequilibrar da Arca, apressou-se, estendendo a mão para evitar uma queda, pelo que foi fulminado pelo Senhor.
Agora, o que tinha tudo para ser uma bênção, tornou-se uma maldição. O que era alegria passou a ser lágrima. O que era vida virou morte. O que era uma grande festa virou um terrível luto.
Vamos analisar juntos: Não era o plano de Deus para que a Arca fosse para Jerusalém? Davi não estava fazendo tão somente a vontade de Deus? Uzá não estava querendo proteger a Arca? O que estava errado?
Primeiro – Davi reuniu multidões – Versos 5 e 6.
5 – Convocou, pois, Davi a todo o Israel desde Sior do Egito até chegar a Hamate; para trazer a arca de Deus de Quiriate-Jearim.
6 – E então Davi com todo o Israel subiu a Baalá de Quiriate-Jearim, que está em Judá, para fazer subir dali a arca de Deus, o SENHOR que habita entre os querubins, sobre a qual é invocado o seu nome.
– Ser pai de multidões é uma síndrome muito antiga, mas pode estar mais ligada a vaidade do que com a vontade verdadeira de agradar a Deus;
– Reunir multidões nem sempre é sinal de bênçãos, de unidade e de santidade.
Segundo – Havia muita festa – Versos 7 e 8.
7 – E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aiô guiavam o carro.
8 – E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas.
Nem sempre a presença de Deus significa festa. Ter fartura de alegria não significa necessariamente uma festança.
Terceiro – Havia muito luxo – Versos 7 e 8.
7 – E levaram a arca de Deus, da casa de Abinadabe, sobre um carro novo; e Uzá e Aiô guiavam o carro.
8 – E Davi e todo o Israel, alegraram-se perante Deus com todas as suas forças; com cânticos, e com harpas, e com saltérios, e com tamborins, e com címbalos, e com trombetas.
Davi mandou fazer um carro novo, especialmente para o transporte da Arca, que virou um carro alegórico, no meio de tantos instrumentos musicais, e do povo que seguia cantando e dançando, num desfile à altura dos melhores desfiles das Escolas de Samba.
Quarto – Faltou o mais importante e o mais necessário: o sacrifício. Não houve sacrifício.
Quero enfatizar algumas questões como: Não era o plano de Deus que se levasse a Arca para Jerusalém? Davi não estava fazendo a vontade de Deus?
Até para fazermos a vontade de Deus não podemos fugir do padrão de obediência.
Davi desobedeceu quando mandou fazer um carro, quando a lei determinava que a Arca fosse transportada por mãos humanas. Ex. 25.14, Nm 4.15, 7.9 e 10.21.
Uzá morreu porque era proibido tocar na Arca.
A grande pergunta é: Onde estamos desobedecendo?
EDSON E LENIR DE JESUS – São Pastores da Igreja Batista Bíblica de Flores – Manaus – AM
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