Será permitido aos 32 técnicos da Copa do Mundo levar 15 jogadores para o banco de reservas – todos poderão ser inscritos em cada partida e ficarão à disposição para entrar em campo durante os jogos. Também serão permitidas cinco substituições por jogo, desde que distribuídas em três paralisações.
Na semana passada, a associação internacional que regula as regras do futebol (IFAB, na sigla em inglês) autorizou as entidades a adotarem essas regras nos torneios que organizam. A Fifa será a primeira a implementar as medidas.
No ano passado, ainda por causa dos efeitos da pandemia de Covid, a Conmebol permitiu 28 convocados para a Copa América, e a Uefa permitiu 26 para a Euro. Mas nas duas competições continentais cada técnico só pôde levar 12 reservas para o banco em cada jogo. Tite, por exemplo, chamou apenas 24 para a Copa América de 2021.
No dia 1 de abril, em seminário realizado em Doha, no Catar, na véspera do sorteio dos grupos da Copa, a Fifa reuniu técnicos de quase todas as seleções classificadas para o Mundial com o objetivo de ouvi-los. A maioria dos treinadores demonstrou apoio ao aumento da lista para 26 nomes e para a presença de 15 atletas no banco de reservas.
Eleição marcada
Também nesta quinta-feira, a Fifa marcou a data de sua próxima eleição para presidente: 23 de março de 2023, em Kigali, Ruanda, que será palco do Congresso anual da Fifa.
Gianni Infantino se declarou candidato à reeleição no último Congresso, realizado no Catar há dois meses. O suíço-italiano foi eleito em 2016, para um mandato-tampão após a queda de Joseph Blatter, e foi reeleito em 2019. Por enquanto ele é o único candidato.
Fonte: Globo Esporte