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A demência é um conjunto de sintomas ligados ao declínio da função cerebral que comumente afetam pessoas mais velhas, manifestando-se em perda de memória e alterações comportamentais.

É fundamental estar ciente dos sintomas ligados à demência para obter ajuda e tratamento o quanto antes, retardando a progressão da doença e melhorando a qualidade de vida do paciente e seus familiares.

Emma Hewat, chefe da área que trata a demência na casa de repouso KYN em Londres, destacou alguns sinais óbvios da demência, como dificuldade de concentração, confusão em relação ao tempo e lugar, mudanças de humor e dificuldade em realizar tarefas diárias familiares.

Ela alertou ainda para sinais menos óbvios, como mudanças de comportamento, problemas de linguagem, sono perturbado, sonhos vívidos e dificuldades em reconhecer e entender o dinheiro.

Além desses, ao fazer compras ela citou o fato das pessoas ficarem “confusas” com o que vai pegar na hora de pensar sobre os itens da casa.

Se alguém estiver apresentando sintomas, Hewat recomenda que fale com um médico de família e busque apoio social de familiares, cuidadores e participação em atividades.

Pesquisas mostram que atividades sociais, intelectuais e criativas podem melhorar a moral, o humor e a saúde de alguém que vive com demência. Além disso, é importante reduzir o risco de demência por meio de um estilo de vida saudável.

Embora fatores como histórico familiar e genética aumentem o risco de demência, mudanças positivas no estilo de vida, como exercícios físicos e mentais regulares, alimentação saudável e controle de doenças crônicas, podem manter o cérebro saudável. Hewat ressalta que é cada vez mais importante saber o que fazer para uma boa saúde cerebral na meia-idade.

Portanto, estar ciente dos sintomas da demência, buscar ajuda o quanto antes e adotar um estilo de vida saudável são fundamentais para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente e seus familiares.

R7