Na década dos anos 90 eis que surge esta frase de efeito no meio evangélico e foi largamente difundida e usada. Dependendo do contexto que ela era usada, acho que não era de toda perniciosa. Sem dúvidas era piegas (para não dizer o que estou pensando) e medíocre demais e não combina com a nobreza do evangelho, mas até aí, tudo bem.

Na mesma época começaram a surgir os Ministérios Internacionais. Foi horrível. Pessoas autoproclamadas pastores ou apóstolos, com uma igrejinha com dez membros, que nunca saíram de Manaus nem para tomar um café com tapioca em Rio Preto da Eva, mas já se achando internacional, pai de multidões, usando quipá, talit, etc. Lembro-me que passei num bairro da periferia de Manaus e encontrei um terreno (numa invasão, é bom que se diga) com quatro estacas fincadas, cobertas com uma lona azul, com bancos feitos de taubas (tábuas), com uma placa: MINISTÉRIO INTERNACIONAL…

E não parou por aí. Deixaram de saudar com a Paz do Senhor e começaram a usar o Shalon como cumprimento. Jesus deixou de ser Jesus para ser Yeshua e Deus deixou de ser Deus para ser o Eterno. Agora, a grande moda é o nome em inglês. Tem uma igreja que o nome é Church Aliança de Milagres.

Dá é pena. Não quero entrar no mérito da salvação, mesmo que eu tenha cá as minhas convicções, mas que está havendo um abestalhamento, isto está. Só faltam afirmar que Jesus morreu na cross, por love.

Que comece o maimaimai, que é mimimi em ingrês.

EDSON BB DE JESUS – Pastor da IGREJA BATISTA BÍBLICA DE FLORES – Uma Igreja de Poder!!!