Foto: Arquivo Pessoal

O Dia do Consumidor é comemorado no dia 15 de março, a  data foi criada com o intuito de conscientizar e lembrar não apenas a classe consumidora, mas também as empresas e lojas que se lembrem do seu compromisso de respeitar todas as leis que protegem os seus consumidores. 

O Dia Mundial dos Direitos do Consumidor foi instituído pela primeira vez no ano de 1962, pelo presidente dos Estados Unidos John Kennedy, como uma forma de dar proteção aos interesses dos consumidores americanos. O presidente norte-americano ofereceu quatro direitos fundamentais aos consumidores: escolha, informação, segurança e ser ouvido. Depois de 23 anos da ação de Kennedy, em 1985, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou o dia 15 de março como o Dia Mundial do Consumidor, tendo como base as Diretrizes das Nações Unidas, dando legitimidade e reconhecimento internacional para a data criada por Kennedy.

 Poucos anos depois, no Brasil, a data foi sancionada pela instituição do Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078, de 11 de março de 1991, pelo então presidente Fernando Collor de Mello. No Brasil, o Dia do Consumidor colabora na movimentação da economia brasileira do país em um dos meses mais fracos do ano para os varejistas: Março. 

Se enquadra como consumidor, toda pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo, sejam produtos ou serviços. Qualquer indivíduo com o poder de compra, ou seja, capacitado economicamente para comprar algo, pode ser considerado um consumidor. Existem diferentes tipos de consumidores, cabendo às empresas e aos lojistas, identificar cada perfil que são compatíveis com o produto ou serviço que são ofertados por eles, criando assim, estratégias de marketing para atrair o maior número possível de clientela, gerando assim a margem de lucro esperada e movimentando a economia de seu estado ou país. 

O ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO: 

Segundo levantamento do IPESPE realizado no dia 23 de Fevereiro de 2023, a expectativa de que o governo de Lula seja bom ou ótimo é de 45% da população. Além disso, o IPEA afirma que a economia deve fechar o ano de 2022 com um crescimento de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB), em decorrência de uma desaceleração da atividade econômica como consequência da influência de fatores internos e externos.

Por outro lado, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cita que, em relação aos investimentos, houve uma queda de 3,5% no primeiro trimestre do ano, com recuperação no decorrer de 2022, a espera é que Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) feche o ano com queda de 2,8%.

Origenes Martins, de 68 anos, especialista em economia, afirma que o atual setor econômico brasileiro vive um estado de desconfiança. Segundo ele, diversos fatores contribuem para essa situação, como a crise sanitária provocada pela pandemia de COVID-19, que gerou impactos significativos na economia do país.

Além disso, Martins destaca a instabilidade política e as incertezas quanto às reformas econômicas necessárias para impulsionar o crescimento econômico, como a reforma tributária e a reforma administrativa.

“O cenário econômico brasileiro está infelizmente em um estado de desconfiança.  Os investidores ainda não sabem o que o governo quer de verdade e como o  cenário internacional vai afetar nossa economia”, disse ele.

Os consumidores têm direitos garantidos que devem ser respeitados durante as relações de consumo. Para assegurar esses direitos, existe o Código de Defesa do Consumidor (CDC), que apresenta diretrizes fundamentais e punições para empresas que não respeitam esses direitos. É fundamental que as empresas entendam e sigam as orientações do CDC para garantir a satisfação e segurança dos clientes.Os direitos dos consumidores são fundamentais e devem ser cumpridos. Por isso, para te ajudar a entender alguns dos direitos do consumidor, Origenes cita alguns deles. “O consumidor tem direitos como o  controle do COPOM e penas aos comerciantes por abuso de preços, ter prioridade no consumo evitando consumir sem necessidade.  evitar o uso do cartão de crédito, que é o empréstimo mais caro do brasil”, diz ele.

O salário mínimo deve ser reajustado para R $1.320 a partir de 1º de maio, no Dia do Trabalhador, um aumento de 1,3% em relação aos atuais R $1.302. De acordo com a Agência Senado, Sem uma política de valorização permanente desde 2019, o piso é negociado ano a ano entre Poder Executivo, Congresso Nacional e centrais sindicais durante a discussão do projeto de lei orçamentária. Mas quatro matérias em tramitação no Senado buscam definir critérios objetivos de correção, que preservem o poder aquisitivo do trabalhador.

 Ao ser questionado sobre o então atual salário mínimo, o especialista afirma ainda não ser um valor digno para os trabalhadores.

“Fica até difícil falar sobre o salário mínimo pois é um valor que não é digno para o trabalhador. Por que as pessoas são obrigadas a sofrer para garantir a tal da responsabilidade fiscal deste país? Por que toda hora falam que é preciso cortar gastos, é preciso fazer superávit, é preciso cumprir teto de gastos?. Vamos mudar alguns conceitos, muitas coisas consideradas como gasto temos que passar a considerar investimento”, concluiu.

O OLHAR DO COMERCIANTE:

Para falar mais a respeito convidamos a empresária comercial do ramo alimentício, Laisy dos Santos Alvez, de 25 anos, que é atuante no setor há 5 anos. Ao ser levantada a questão sobre se houve uma queda no valor dos produtos essenciais ofertados nos comércios após a mudança de governo ocorrida neste ano, a empresária nega. 

“​​Definitivamente não, somente com algumas falas do então presidente, já vimos os resultados nas quedas de investidores/bolsas e isso de certa forma influencia muito quando se trata de precificação na ponta, ou seja, o consumidor final sempre é o mais atingido. Se tratando de pós-pandemia obviamente piorou para o mundo inteiro, mas se tratando sobre o Brasil, eu acredito que tivemos uma recuperação bem significativa em relação a outros países, países até considerados de primeiro mundo!”

Uma pesquisa exclusiva da Ipsos mostra que o brasileiro está menos confiante com relação ao futuro e acredita que a recuperação da economia do pós pandemia virá em dois ou mais anos. De acordo com a pesquisa, 76% acham que a recuperação no Brasil só virá depois de 2023. 

Atrair clientes e criar uma conexão verdadeira entre eles e sua marca nunca foi tão concorrido. Nos tempos das mídias sociais existem diversas opções de canais e ferramentas à disposição de qualquer pessoa, porém a concorrência também é maior. Isso porque novas marcas estão constantemente entrando no mercado e aumentando o nível de competição comercial. De acordo com pesquisa realizada pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor) patrocinada pelo SEBRAE, o empreendedorismo cresceu tanto no país que um a cada três brasileiros possui a sua própria empresa. 

Neste cenário, saber utilizar estratégias de como atrair clientes é essencial para alcançar o sucesso. Porém, esta não é uma tarefa fácil, podendo ser um dos maiores desafios que uma empresa pode enfrentar. A empresária citou algumas dicas infalíveis para que se consiga atrair a atenção de seus consumidores.

“Minha principal estratégia é fazer o certo/básico bem feito! não me preocupo apenas com o produto que eu vendo mas com tudo que “rodeia” ele, exijo um ótimo atendimento dos meus funcionários, limpeza no ambiente, um layout diferenciado nas prateleiras.. apesar de eu ter vários concorrentes e talvez eu não ter o menor preço para oferecer, mas com certeza somos reconhecidos pelo nosso atendimento, diversidade de produtos e organização no ambiente”, finaliza.