Dono de bordão “Pelo amor de Deus” e de uma voz inconfundível, Nonato Silva morreu esta manhã, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC)
O repórter policial, Nonato silva, de 64 anos, reconhecido por todo o Amazonas por seu icônico bordão “Pelo amor de Deus”, faleceu na manhã desta terça-feira (09), no Hospital João Lúcio, em Manaus, onde o mesmo estava internado em decorrência de um acidente vascular cerebral.
Nonato por anos esteve em evidência em todo o estado, ao integrar a equipe de repórteres do Programa Canal Livre, na época, apresentado pelos irmãos Carlos, Wallace e Fausto Souza. O repórter era considerado a carta na manga do jornalismo policial amazonense, sua voz rouca, forte e por vezes descontraída, era presença confirmada no dia a dia de milhares de pessoas que acompanham com frequência as páginas policiais.
Jornalista há mais de 30 anos, o comprometimento com a informação, sempre respeitando as famílias das vítimas, era um marco em sua forma de trabalhar. Nonato fez parte de muitas transmissões, como tragédias e crimes. Para os seus amigos e colegas de profissão, a perda do profissional é sem sombra de dúvidas uma perda imensurável ao Jornalismo amazonense.
Gil Guedes é cinegrafista do Portal Zacarias e teve a oportunidade de trabalhar com o jornalista. Em relato ao portal Amazônia Press, Gill disse, que estava há 2 anos com Nonato, e que o mesmo sempre foi um ótimo profissional.
“Os 2 últimos anos a gente estava trabalhando aqui na Portal do Zacarias todo mundo conhecia ele, era um grande profissional, era uma pessoa muito dedicada no que fazia, no que falava, era muito experiente em relação a reportagem policiais, ele era uma pessoa muito dedicada. Ele sempre falava que gostava de tá em primeiro lugar em tudo, quando se tratava de suas matérias policiais, porque ele costumava falar, que ele aprendeu assim e ele ia morrer sendo assim”, disse o cinegrafista.
No dia a dia, entre uma matéria e outra, Gill disse que entre os demais profissionais Nonato era visto como um professor, pela tranquilidade, maneira de se posicionar em cada pauta que lhe era dada. “A relação do seu Nonato com os colegas, é que todos tinham ele como um professor, pelo fato dos seus 45 anos de profissão, de como ele lhe dava ali com as matérias, com as situações impostas, ele era bem tranquilo assim, em relação como conduzir a matéria, o trabalho em geral”, expôs o companheiro de trabalho do jornalista.
O entrevistado, finalizou, lamentando profundamente o falecimento do colega de trabalho. “Infelizmente, a gente teve essa notícia pela manhã, é uma grande perda, irão ficar somente as boas lembranças, que ele possa tá em paz agora com Deus, e que a família dele, possa ter forças para superar essa grande perda”, concluiu o parceiro de profissão Gill Guedes.
Por muitos anos o repórter policial Nonato Silva, levou informações, de forma clara e com responsabilidade, que sua profissão lhe exigia, sem perder a sua essência, que foi a sua marca registrada por todos os anos que exerceu seu ofício.
Por: Karleandria Araújo.