O Brasil estará com a presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) neste próximo domingo (01). O país foi eleito como membro não permanente do órgão para um mandato de dois anos, que termina no final deste ano de 2023. 

A capacidade de construir consensos e a busca por uma atuação produtiva e ativa será importante para que o Brasil consiga se apresentar como candidato a uma vaga permanente no órgão. Mas os debates sobre reforma do Conselho de Segurança ocorrem no âmbito da Assembleia Geral.

“Não deixa de ser um teste para o Brasil”, relatou o secretário de Assuntos Multilaterais e Políticos do Itamaraty, Carlos Márcio Cosendey.

Atualmente, o Conselho de Segurança tem cinco membros permanentes e com direito a veto (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China), além de dez membros rotativos. Depois do Japão, o Brasil foi o país que mais foi eleito para a categoria de não permanente. Ou seja, ficou 22 anos como integrante do conselho.

As discussões sobre a reforma do Conselho de Segurança acontecem há cerca de 20 anos, porém, não obtiveram avanços. Brasil, Índia, Japão e Alemanha são exemplos de países com interesse em fazer parte do grupo de permanentes.

A crise em vários países do continente africano e a situação na Colômbia e no Haiti são outros assuntos a serem tratados em outubro. A guerra na Ucrânia também é um dos países que deverá entrar na pauta. 

Fonte: O Globo