Sem qualquer posicionamento sobre o reajuste na taxa de iluminação pública, o vereador Carpê Andrade foi para a internet falar que votou contra o aumento. No entanto o vereador não se manifestou sobre o projeto e nem sobre as emendas votadas ainda na ultima quarta-feira (13), na Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Carpê Andrade alega que votou contra novamente, porém, na hora do anúncio da votação, o nome do parlamentar não apareceu no meio dos nomes dos vereadores que, de fato, foram contra as emendas, entre eles:  Amon Mandel (União Brasil); Rodrigo Guedes (PSC); William Alemão (Cidadania); Thaysa Lippy (PP) e Dione Carvalho (Patriota).

“Mais uma vez foi proposto na Câmara Municipal de Manaus, a votação do Projeto de Lei sobre a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação, aumento da Taxa de Iluminação Pública”, escreveu Carpê em suas redes sociais.

Foto: Reprodução / Twitter

Após a postagem, internautas foram às redes do vereador questionar em que momento Carpê defendeu a não aprovação da proposta, pois ele não havia aparecido nas transmissões da sessão plenária no dia da votação. em contra partida no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SPAL) consta a presença do Vereador na data de ontem, quarta-feira 13.

Foto: Reprodução








Um dos usuários das redes questionou a presença do parlamentar na sessão: “Estão dizendo que tu nem na sessão estava hoje. Isso confere? Kkkkkkk”.

 Outro disse: “Ele não estava na sessão, estava de forma virtual, e está dizendo que votou CONTRA O PARECER! Ele votou contra o parecer na primeira votação sobre esse tema semana passada eu acho, mas hoje o mesmo tema que foi rejeitado na semana passada voltou pra sessão! E ele tá dizendo que votou CONTRA por conta da semana passada. Mas hoje ele não fez nada, assistiu a toda votação e não fez nada! E tá dizendo que votou Contra! O que valia era hoje!”

Segundo informou a Assessoria de Comunicação do Vereador, Carpê Andrade esteve em sessão virtual e o voto contrário do parlamentar no projeto será documentado de forma oficial na CMM. Ainda conforme a assessoria, seria contraditório votar a primeira vez contra a proposta e não votar a segunda. Todavia, não foi explicado o motivo de o voto contrário de Carpê não ter sido computado, ontem, de forma virtual.