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Na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a deputada estadual Joana Darc (UB) fez um apelo, na manhã desta quarta-feira (11), para que sejam identificados os locais onde estão ocorrendo os incêndios. A parlamentar detalhou que o ar em Manaus estava com uma das piores qualidade do mundo e totalmente insalubre para respirar.

Presidente da Comissão de Meio Ambiente (CPAMA) da Aleam, Joana destacou que Manaus e Autazes (111 km da capital amazonense) amanheceram cobertas de fumaça. De acordo com a parlamentar, após informações dos painéis de monitoramento, a fumaça que sufoca o Amazonas é oriunda de atitudes criminosas. A CPAMA oficiou os órgãos de controle ambiental, como o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e o Corpo de Bombeiros do Amazonas, solicitando mais informações das queimadas no Estado.

“Estamos no meio da Floresta Amazônica, vivendo um período de seca, porém quem está provocando esses incêndios são pessoas, que aproveitam a oportunidade para colocar fogo para o desenvolvimento de alguma atividade ilegal. Recebi informações oficiais que a maioria dos incêndios florestais são provocados pela ação humana”, pontuou.

Segundo o painel de monitoramento de qualidade internacional World’s Air Polution, que reúne dados de sensores ao redor do mundo – incluindo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), utilizado no Amazonas, a qualidade do ar foi classificada como “hazardous”, ou seja, “perigosa”. A fumaça em Manaus é reflexo de incêndios criminosos que aconteceram nos últimos dias em Autazes, podendo ocasionar um problema de saúde pública no Amazonas.

“Temos uma crise ambiental e, possivelmente, no futuro, teremos uma crise de saúde pública. Nossa Comissão está de portas abertas para receber denúncias, e reforçamos que queimadas afetam a nossa vida, a vida dos animais domésticos, selvagens e destrói o nosso bem maior, a floresta”, disse.

Denúncias de queimadas

O Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) orienta a população que desmatar ou atear fogo em área particular e/ou pública de proteção; retirar, transportar ou guardar madeira e outros produtos de origem vegetal sem autorização do órgão competente, configura em crime ambiental, sujeitando seus autores às penalidades previstas na Lei.

Para denúncias dessa natureza, a população pode denunciar por meio do disque-denúncia 181, do 190 ou diretamente nos canais de comunicação do BPAmb, através dos telefones 98842-1547/ 98842-1553 e no e-mail: [email protected].

*Com informações da Assessoria de Imprensa