A Procuradoria de Justiça do Estado do Amazonas (PGJ-AM) divulgou nesta semana uma nota de esclarecimento, negando que o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) esteja investigando qualquer ato de improbidade administrativa envolvendo o prefeito de Manaus, David Almeida. O comunicado foi motivado por uma reportagem publicada no portal Metrópoles no último dia 19, que tratava do casamento da filha do prefeito, evento que teria custado milhões e que teria sido alvo de denúncias anônimas.
De acordo com a nota, reproduzida por diversos portais de notícias locais, o MPAM informou que, após consulta à sua Central de Distribuição, não foi encontrada nenhuma investigação em andamento relacionada ao nome do prefeito. A notícia original sugeria que o Ministério Público estaria apurando uma possível improbidade administrativa no financiamento do casamento luxuoso, mas a Procuradoria do Amazonas nega essa informação categoricamente.
Além disso, a nota esclarece que qualquer investigação desse tipo deveria ser encaminhada para as promotorias ligadas ao Centro de Apoio Operacional de Proteção e Defesa dos Direitos Constitucionais do Cidadão, do Consumidor e do Patrimônio Público (CAO-PDC). Segundo a Procuradoria, nenhuma denúncia foi distribuída a esses setores até o momento, reforçando a ausência de apurações formais sobre o caso.
A reportagem do Metrópoles e a ampla repercussão do caso nas redes sociais e nos 14 portais que replicaram a matéria levantaram questionamentos sobre o uso de dinheiro público no casamento da filha do prefeito, o que gerou grande pressão sobre as autoridades locais. No entanto, o MPAM destacou que não se deve usar o nome da instituição de forma “irresponsável” ou “eleitoreira”, reforçando seu compromisso com a transparência e a verdade dos fatos.
O prefeito David Almeida também tem negado as acusações e assegura que o casamento de sua filha foi custeado com recursos privados. Ele afirmou que as denúncias fazem parte de uma campanha de difamação para prejudicar sua imagem, especialmente em um ano eleitoral.
A Procuradoria do Amazonas finalizou a nota reiterando que o MPAM está à disposição da sociedade para qualquer esclarecimento adicional, reforçando seu papel constitucional de fiscalização, mas pedindo cautela no tratamento de informações sensíveis e na preservação da credibilidade das instituições.
Segue a nota MPAM