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Na última sexta-feira (22/03), Ministério Público do Amazonas (MPAM) solicitou que o investigador Raimundo Nonato Machado e sua esposa, Jussana Machado, enfrentam julgamento por júri popular devido às acusações de agressão contra uma babá e tentativa de homicídio contra um advogado, ocorridas em agosto do ano passado em um condomínio do bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.

Na época, a babá foi agredida após passar ao lado dos suspeitos na saída de um elevador do condomínio. O advogado e patrão da mulher correu para apartar o desentendimento, mas também acabou sendo agredido pelo investigador, que entregou uma arma para a mulher. Logo em seguida, ela atirou na panturrilha do defensor.

De acordo com a promotora, Lilian Nara Pinheiro de Almeida, houve uma clara tentativa de homicídio, que não se consumou por circunstâncias alheias à vontade dos réus, que foram impedidos de concretizar o crime por uma das vítimas e um funcionário do condomínio.

“Ficou evidenciado a incidência das qualificadoras no art.121, §2º, II, IV e VIII do CP, isso porque os réus praticaram a conduta por motivo torpe, já que aparentemente o motivo foi visivelmente desproporcional aos motivos ensejadores do ato contra as vítimas, além do uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como o emprego de pistola, arma de uso restrito”, explicou.