O número de mortos nos ataques entre o grupo islâmico Hamas e Israel subiu para 482, segundo as autoridades. De acordo com os serviços médicos e de emergência de Israel, 250 pessoas morreram durante os ataques do Hamas e outras 1,1 mil ficaram feridas. Os hospitais israelenses foram pegos de surpresa e estão em alerta máximo para receber os feridos, que continuam chegando.
Em resposta à ofensiva, Israel lançou ataques com mísseis na Faixa de Gaza, em operação batizada de “Espadas de Ferro”. Segundo o Hamas, 232 pessoas morreram e 1.697 ficaram feridas, incluindo 20 combatentes palestinos.
As forças armadas de Israel continuam enfrentando os islâmicos em vários locais, inclusive ao longo da fronteira de Gaza.
Os israelenses acusam os palestinos de fazer reféns, incluindo soldados e civis. O porta-voz do grupo Jihad Islâmica em Gaza, Daoud Hishab, afirmou que “todos os prisioneiros mantidos pelos grupos de resistência serão mantidos até a libertação” de prisioneiros palestinos de penitenciárias israelenses. Segundo ele, mulheres e menores de idade estão entre os reféns.
O porta-voz chefe do exército de Israel, Daniel Hagari, fez a primeira confirmação oficial de que milícias palestinas mantinham reféns israelenses dentro de Gaza e garantiu que soldados do país também haviam sido mortos nos combates.