O ex-presidente filipino Fidel Ramos, que governou o país do sudeste asiático entre 1992 e 1998, morreu neste domingo (31) aos 94 anos. Ainda não foi divulgada a causa da morte.
Ele também foi um combatente durante as guerras na Coréia e no Vietnã e um sobrevivente na arena política, emergindo de um papel de segurança de alto escalão durante a ditadura de Ferdinand Marcos Sr. mais alto cargo da nação.
Ramos se tornou um herói para muitos por ter desertado do governo de Marcos, onde liderou a polícia nacional, estimulando a queda do ditador durante a revolta popular de 1986 contra seu governo.
Ramos venceu por pouco uma eleição contestada em 1992 para substituir o líder do Poder Popular Corazon Aquino, que derrubou Marcos. Embora tenha obtido menos de 23% dos votos, Ramos logo obteve 66% de apoio e sua presidência foi lembrada por um período de paz, estabilidade e crescimento econômico.
“É com grande pesar que tomamos conhecimento do falecimento do ex-presidente Fidel V. Ramos”, disse Trixie Cruz-Angeles, secretária de imprensa do filho do ditador, o recém-eleito Ferdinand Marcos Jr.
“Ele deixa um legado colorido e um lugar seguro na história por sua participação nas grandes mudanças do nosso país, tanto como oficial militar quanto como chefe do executivo”, completa o comunicado.
Seu governo de seis anos abriu a economia do país para investimentos estrangeiros por meio de políticas de desregulamentação e liberalização.
Durante seu mandato, a economia filipina cresceu e as taxas de pobreza caíram de 39% para 31% por meio de sua Agenda de Reforma Social.
Fonte: G1