O mirante Lúcia Almeida, que está sendo construído pela Prefeitura de Manaus, por meio do programa “Nosso Centro”, receberá uma exposição da Marinha do Brasil, contando parte da sua história e o trabalho na Amazônia. O mirante ficará no complexo de São Vicente, e terá, além do mirante, casarão e largo, no centro histórico.
Durante visita ao canteiro de obras, o vice-almirante Thadeu Lobo, o capitão de mar e guerra Wilson Nogueira e a tenente Raquel Falcão conheceram detalhes do projeto desenvolvido pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), acompanhados do diretor de Planejamento Urbano, o arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.
A exposição, que será permanente e terá uma parte com módulos provisórios, vai ocupar o primeiro pavimento do mirante, onde ficarão concentradas as ações culturais. “A Marinha tem um papel importante, não só de controle e relacionado às Forças Armadas, mas social também, com atendimentos prestados aos nossos ribeirinhos e à sociedade. Com a exposição, a ideia é divulgar o que a Marinha representa para a cidade e para a Amazônia como um todo”, explicou Cordeiro.
Após a visita, Marinha e Implurb vão ter novas reuniões e um cronograma com a equipe do 9º Distrito Naval, incluindo um especialista em montagem de exposições culturais e históricas. “Eles vão desenvolver a mostra com imagens, exibições, objetos e interativa para que seja o mais interessante para o público conhecer sua missão e ações na Amazônia”, completou Cordeiro.
Distrito Naval
Em março deste ano, o prefeito David Almeida apresentou ao Comando do 9º Distrito Naval o programa “Nosso Centro”, lançado pela Prefeitura de Manaus no entorno das instalações das Forças Armadas, configurando um amplo projeto de reabilitação do Centro da capital.
As intervenções urbanas já estão em curso no entorno, entre a avenida 7 de Setembro e a Bernardo Ramos, incluindo o mirante, o largo de São Vicente e o casarão Thiago de Mello.
Marinha
Em 2005, a Marinha do Brasil ativou o Comando do 9º Distrito Naval, que conta com uma estrutura operativa e administrativa, numa área de considerável destaque estratégico nacional. O comando tem na sua estrutura dez organizações militares diretamente subordinadas – Comando da Flotilha do Amazonas, Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas, Policlínica Naval de Manaus, Centro de Hidrografia e Navegação do Noroeste, Centro de Intendência da Marinha em Manaus, Estação Naval do Rio Negro, Capitania Fluvial de Tabatinga, 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Noroeste e a Capitania Fluvial de Porto Velho.
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Texto – Claudia do Valle / Implurb