O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) pode fechar uma parceria com a Meta (ex-Facebook) para integrar o famigerado metaverso e tecnologias de inteligência artificial e Internet das Coisas (IoT) em projetos governamentais.
Na última sexta-feira (28), o ministro Marcos Pontes conversou sobre metaverso com representantes da Meta, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp. Pontes conduziu a reunião e pensa em usar essa tecnologia imersiva no Brasil, mas não sabemos ainda todos os detalhes.
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Ele afirmou que o MCTI planeja a criação de um centro para o desenvolvimento de tecnologias para o metaverso. A ideia inicial é que a iniciativa tenha a participação tanto de órgãos públicos quanto de entidades privadas e atue também na criação de startups e capacitação profissional. Os detalhes, no entanto, param por aí.
Segundo Pontes, o ministério tem a função de transformar o conhecimento produzido nas instituições de pesquisa em novos serviços e empregos, estimulando também a economia enquanto evolui a capacitação de brasileiros.
“Nós definimos dentro das prioridades do ministério, as tecnologias habilitadoras, como a Internet das Coisas (IoT) e a inteligência artificial, mas podemos incluir nessa área o Metaverso e a computação quântica. Talvez a gente pudesse ter uma parceria para o desenvolvimento de um centro de tecnologias para o Metaverso”, disse ele durante a reunião.
Meta está aberta ao diálogo
Um projeto desse calibre depende muito mais da Meta do que dos planos do governo federal. Neste primeiro momento, os representantes da empresa controladora do Facebook se mostraram abertos ao diálogo e citaram alguns exemplos de ações da companhia no país voltadas à capacitação de jovens em programação, cidadania digital, aceleração de startups e conectividade.
Atualmente, a empresa de Mark Zuckeberg foca no desenvolvimento do metaverso, uma iniciativa anunciada em outubro do ano passado e a principal razão para que o Facebook tenha sido renomeado. O CEO vem considerando a criação de um conjunto de espaços virtuais em que as pessoas possam interagir, trabalhar e estudar de qualquer lugar em que estejam.