O Governo do Amazonas inaugurou, na manhã desta sexta-feira (12), 20 novos leitos clínicos na Maternidade Ana Braga. Ao todo, 230 leitos desse perfil estão em funcionamento na unidade e há 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento exclusivo de casos da Covid-19. A maternidade passou por adaptações na estrutura para garantir o atendimento às pacientes com o vírus, sem deixar de garantir a segurança dos outros atendimentos que acontecem no local.

Entre as mudanças recentes está a separação do centro cirúrgico entre Covid e não Covid, que dispõe de sala cirúrgica cesariana e sala de parto normal, ampliação do Centro de Recuperação Pós-Anestésico (CRPA) e uma entrada específica para as pacientes acometidas pelo novo coronavírus.

O secretário de Estado de Saúde, Marcellus Campêlo, e o deputado estadual Dr. Gomes estiveram no local e fizeram a inauguração da ala, juntamente com a gestão da Maternidade Ana Braga. Segundo Marcellus Campêlo, a ampliação de leitos nas unidades da capital, realizada pelo Governo, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), está acontecendo a partir da estabilização da demanda de oxigênio.

“Tivemos que interromper essa ampliação em função do problema do oxigênio, mas agora, com a estabilização e a garantia pela empresa de que nós podemos ampliar pelo menos 100 leitos de UTIs e 250 leitos clínicos, nós estamos retomando essas ampliações e ativando esses leitos”, esclareceu o secretário.

 O secretário Marcellus destaca que a ampliação de leitos vem sendo realizada em diversas unidades de saúde, por meio de plano estratégico traçado pela SES, e, para dar suporte a essas novas estruturas, estão sendo instaladas miniusinas para produção de oxigênio.

“Estamos garantindo nas unidades da capital a instalação de usinas de oxigênio. Já fizemos isso no João Lúcio, no Francisca Mendes, estamos fazendo lá no 28 de Agosto. Instalamos no HUGV (Hospital Universitário Getúlio Vargas), instalamos na Fundação Cecon. Enfim, nós estamos instalando as usinas para garantir a redundância no fornecimento de oxigênio, evitando o problema que aconteceu no passado”, finalizou.