O anúncio da desfiliação coletiva do Psol ocorreu por meio de uma carta aberta
Marklize Siqueira um dos principais nomes do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) Amazonas, analisa processar criminalmente o diretor-executivo do partido Raoni Lopes. Através de posts nas redes sociais publicados no último domingo (06), a ex-candidata acusa de perseguição politica, o diretor do partido.
O anuncio da desfiliação coletiva do Psol ocorreu por meio de uma carta aberta. Divergências internas e perseguições politicas motivaram a saída de 300 pessoas, que compõem o Movimenta Amazônia Socialista (MAS).
“Nós construímos uma imagem de partido potente, mas isso incomodou muito. Incomodou, sobretudo, o patriarcado que vem conduzindo o partido ao longo de todos esses anos e que não aceita o protagonismo político de mulheres”, disse Marklize.
Na postagem um dos pontos mencionado pelo grupo é de que a promoção de mulheres na sigla estaria incomodando dirigentes que conduzem o partido há anos, o grupo ainda afirma que o Psol Amazonas não é um partido seguro para minoria e que não impulsiona legitimamente lideranças negras, indígenas, PCD’s, LGBTQIA+ ou feministas no estado.
Confira:
Marklize Siqueira que disputou o cargo de vice-prefeita de Manaus ao lado de José Ricardo (PT) nas eleições de 2020, onde a bancada coletiva recebeu a quinta maior votação na disputa por um cargo na Câmara Municipal de Manaus. Com a saída o grupo agradeceu dirigentes nacionais e tendências que ouviram atentamente e ofereceram ajuda política.