O cantor Léo Santana revelou detalhes das dificuldades que encontrou com a própria gravadora, Universal Music, para lançar o hit do carnaval, “Zona de Perigo”. Em entrevista ao podcast “Podpah”, o baiano contou que precisou enfrentar diversas barreiras e “bater o pé” para que a música saísse nas plataformas digitais.
O artista admitiu que, apesar de não imaginar que a música estoraria em todo país, era fã de “Zona de Perigo”. Por isso, no dia que tinha que fazer um post para divulgar o seu show, “Baile da Santinha”, optou por postar um vídeo dançando a música do carnaval. “Briga com gravadora, ela dizia ‘pelo amor de Deus, pede a Léo para apagar isso, a música de trabalho é com Pedro – Pedro Sampaio’”, afirmou o GG sobre o posicionamento de sua gravadora, afirmando que a preocupação da empresa era “atrapalhar o algoritmo” da parceria. “Chegou a ter um embate meio chato. Mas a gente se dá bem, graças a Deus. Aí a gravadora chamou meu sócio, que administra minha carreira. E eu disse: “Marcelo [Britto], eu quero. […] Convenci, botou lá. Só que nos últimos lançamentos, lá embaixo”.
O gigante continuou dizendo que um tempo antes de soltar o vídeo ele tinha pedido para a gravadora disponibilizar o hit nas plataformas digitais. A produtora tinha optado por só colocar a música nas plataformas Youtube e Sua Música, para que ela não atrapalhasse o desempenho da canção que eles estavam investindo que era “Não Se Vá”, gravada com Pedro Sampaio. Ele ainda brincou que a música com o DJ, apesar de boa, “não foi”.
Seguindo no tema, Léo também contou do dia da gravação da música. “No dia do Baile, no sábado 26 de novembro, pela manhã eu falei com a minha equipe ‘descola uma equipe de filmagem, que eu vou gravar uma imagem dessa música no show de hoje”‘. E continuou dizendo que chegou a pedir para a equipe para de ficar “colocando dificuldades”.
No momento, seguinte o gigante falou que esse clipe foi tão amador que no começo do vídeo ele chegou a desafinar, as dançarinas erraram a coreografia e mesmo assim o vídeo foi lançado, porque não existia a pretensão de investir no clipe.
Lore Improta, dançarina e esposa do cantor, também estava no podcast e contou que vendo imagens antigas percebeu que eles já tocavam a música em festas de família em outubro e o som só ficou conhecido um mês antes do carnaval.