Considerado o maior serial killer do mundo, o assassino colombiano Luis Alfredo Garavito, conhecido como “A Besta” (ou “La Bestia”, em espanhol), poderá em breve ser libertado da prisão, gerando preocupações e debates sobre o sistema de Justiça e medidas de segurança.
Com um total de 193 vítimas confirmadas, Garavito cumpre pena desde 1998, após ser condenado a mais de 1.800 anos de prisão.
O caso de Luis Alfredo Garavito é emblemático e apavorante. Ele aterrorizou a Colômbia e o mundo ao cometer uma série de assassinatos brutais que envolveram crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos.
Seu modus operandi frequentemente incluía a abordagem dessas vítimas jovens, oferecendo-lhes dinheiro, comida ou pequenos presentes. Uma vez que ele ganhava a confiança das crianças, sequestrava e abusava delas de modos indescritíveis. Depois, tirava suas vidas de forma brutal.
O jornal britânico Daily Star trouxe à tona uma notícia preocupante de que Garavito pode em breve ganhar liberdade com base em seu bom comportamento na prisão. De acordo com relatos, a Colômbia tem uma pena máxima de 40 anos, assim, após cumprir 25 anos de sua sentença, Garavito poderia se tornar elegível para a concessão desse benefício.
O caso de Garavito expõe uma série de questões complexas e controversas em relação ao sistema de Justiça criminal e às medidas de segurança para criminosos extremamente perigosos. A possibilidade de um serial killer como ele deixar a prisão levanta debates sobre a eficácia das penas e a reabilitação de infratores.
As famílias das vítimas, assim como organizações de direitos das crianças e de combate à violência, se dizem preocupadas com a perspectiva de que Garavito possa voltar à sociedade. Eles argumentam que a liberação de um assassino em série tão perigoso é vista como um desrespeito às vítimas e a suas famílias.