A boneca Kamélia chega a Manaus e, após o desembarque no aeroporto internacional Eduardo Gomes, será recebida em seu tradicional “Baile de Chegada”, abrindo oficialmente o Carnaval 2023. O evento, que tem o apoio da Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), inicia às 21h, neste sábado, 7/1, no Olímpico Clube, localizado na avenida Constantino Nery, nº 1.105, bairro Presidente Vargas, zona Oeste de Manaus.
Considerada um símbolo carnavalesco da capital amazonense, sua história surgiu em 1938, quando um dirigente do Olímpico Clube levou uma boneca comprada na antiga loja 4.400, inspirada nas Baianas de Salvador, para o desfile de Carnaval.
A tradição de começar o Carnaval com a chegada da Kamélia começou em 1955. Mas, somente em 1958, a boneca recebeu, pela primeira vez, em cerimônia oficial, as chaves da cidade durante sua chegada, que é considerada patrimônio cultural imaterial do Estado do Amazonas e ocorre há mais de 80 anos.
De acordo com o diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira, a “Chegada da Kamélia” é um dos principais e mais tradicionais eventos carnavalescos da cidade, uma vez que abre o período da festa mais popular do Brasil. “Kamelia, além de ser Patrimônio Cultural Imaterial, é uma tradição que merece ser preservada, pois é parte da história do Carnaval de Manaus”, comentou o presidente.
Às 20h, uma comitiva, acompanhada pela banda de metais Demônios da Tasmânia, estarão no salão de desembarque do aeroporto internacional Eduardo Gomes, onde recepcionarão a boneca que receberá a “chave da cidade” das mãos do prefeito David Almeida e do diretor-presidente da Manauscult, Alonso Oliveira.
“Após a chegada da Kamélia no aeroporto, sairemos em carreata, ao som das marchinhas para o baile que vai acontecer no parque aquático do Olímpico Clube”, conta o presidente da Kamélia, Almério Botelho.
Agitando a festa, estará presente também a Bateria do Swing da Nêga, os bonecos Jardineira e Zé Pereira, Banda da Bica, além de convidados especiais como: rainhas e reis momos, casais de mestres-salas, porta-bandeiras, passistas e autoridades do samba.
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Texto – Emanuelle Baires / Manauscult