No último dia 17, o TRE negou a Melo um pedido de anulação da ata da convenção partidária do PROS. O pedido foi feito por meio de Mandato de Segurança e no mesmo processo, José Melo pede que seja expedido o seu registro de candidatura.
No processo, o ex-governador contesta a ata, uma vez que seu nome não consta no documento. O relator do processo, desembargador eleitoral, Marcelo Manuel Costa Vieira, frisou em sua decisão que a concessão do registro de candidatura depende da prévia análise de vários documentos e informações e da oportunidade de prazo para impugnação e/ou inelegibilidades, não servindo, portanto, a via estreita do mandado de segurança como sucedâneo (substituto) de pedido de registro de candidatura.
Além de publicar a foto do botton, Melo fez uma publicação nas redes sociais para dar ‘satisfação’ sobre a sua candidatura. No texto, ele afirma que segue “firme e forte’ no propósito de representar as pessoas na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
O ex-governador diz ainda que ‘todos os procedimentos foram e estão sendo tomados e, até o momento, não há nenhum impeditivo’ para que não dispute a vaga na Casa Legislativa. Na publicação ele frisa que ingressou com o mandado de segurança e que tem cumprido todos os passos para concorrer ao cargo.
Ao final do texto, Melo fala que lamenta as informações distorcidas a respeito de sua candidatura e que mesmo diante das fake news, seguem frente e com a consciência tranquila, humildade e fé no propósito de lutar pelo melhor das pessoas.
Situação
Melo ficou fora dos nomes que disputarão as eleições deste ano, pelo PROS, devido a uma disputa pelo comando da Executiva Nacional do partido, entre Eurípedes Júnior e Marcus Holanda. Nas últimas semanas, a legenda partidária mudou de presidente em três ocasiões após decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ficando definitivamente nas mãos de Eurípedes.