Carnaval. Foto de divulgação

Previstas para começar no dia 13 de fevereiro deste ano, as festas do carnaval de 2021 tiveram que ser adiadas em todo o país. Se mantidas, as gigantescas aglomerações geradas pela folia momesca seriam como “bombas” de contágio do novo coronavírus, afirmam os especialistas.

No ano passado, quando o carnaval brasileiro começou, em 22 de fevereiro de 2020, a China já tinha mais de 80 mil pessoas infectadas pelo novo coronavírus e outros países da Europa e da Ásia já anunciavam números alarmantes de infectados.

O ministério da Saúde, no entanto, não empreendeu ações oficiais para evitar o possível contágio de covid-19 durante o carnaval. Na época, não havia evidências científicas de que o vírus circulava no Brasil.

No entanto, o primeiro caso de covid-19 no país foi confirmado um dia depois da quarta-feira de cinzas, em 26 de fevereiro, em um viajante vindo da Itália. Em 11 de março, a Organização Mundial de Saúde declarou a pandemia de coronavírus e, no dia 12, a primeira morte pela doença foi registrada no Brasil.

Desde então, o país entrou em uma espécie de corrida contra o tempo para combater a primeira onda do vírus que se alastrava rapidamente nas principais cidades do país. De acordo com a infectologista, Dra. Silvia Fonseca, diretora corporativa de infectologia do Sistema Hapvida, o momento ainda é de reclusão e respeito às normas de distanciamento, para os que os erros de outrora não se repitam.

“As pessoas dizem assim: ‘Ai já cansei desse vírus, cansei dessa história de covid, ainda bem que tá chegando o carnaval’. Não pode se aglomerar, sabe por quê? Porque esse vírus ainda não cansou da gente, por isso, a gente não vai deixar ele passar de um para outro, e vamos curtir esse carnaval em casa. E quando sair para algo essencial sempre utilizar a máscara cobrindo o nariz e boca, e sempre utilizar nosso amigo álcool gel. Então nesse ano nosso grito de carnaval esse ano será: xô corona!!”, destaca a infectologista.

Sobre o Sistema Hapvida

Com mais de 6,7 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde, Medical, Grupo São José Saúde, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida. Atua com mais de 36 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas.

Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 45 hospitais, 191 clínicas médicas, 46 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.

*Com informações da Semcom