O desempenho do Ibovespa, em setembro, foi o mais negativo entre os 20 principais índices de ações do mundo, apresentando uma queda de 3,08%. No acumulado do ano de 2024, o índice da B3 registra uma desvalorização de 1,77%. Enquanto isso, 12 dos principais índices globais tiveram resultados positivos, impulsionados pela expectativa de redução nas taxas de juros nos Estados Unidos. O Brasil, por sua vez, enfrenta um ciclo de aperto monetário que tem impactado negativamente o mercado de ações. As incertezas em relação à sustentabilidade da dívida pública brasileira também têm gerado um clima de aversão ao risco entre os investidores.
Em contraste, o índice Hang Seng, de Hong Kong, destacou-se em setembro com uma impressionante alta de 17,48%. O Xangai Composto, da China, também teve um desempenho notável, subindo 17,39%, beneficiado por promessas de estímulos econômicos por parte do governo chinês. No acumulado deste ano, o índice Merval, da Argentina, lidera as altas com um expressivo crescimento de 82,57%. Em seguida, aparecem o Bist 100, da Turquia, com 29,39%, e o Hang Seng, que subiu 23,97%. O Nasdaq e o S&P 500 também se destacam, com altas de 21,17% e 20,81%, respectivamente.
Em contrapartida, as maiores quedas até setembro foram registradas pelo IPC do México, que caiu 8,55%, seguido pelo Kospi da Coreia do Sul, com uma desvalorização de 2,34%. Até o momento, todos os outros 17 índices analisados acumulam alta em 2024, evidenciando um cenário global mais favorável para os mercados acionários, exceto para o Brasil. A situação atual do Ibovespa reflete não apenas as condições internas, mas também a dinâmica global que favorece outros mercados, enquanto o Brasil enfrenta desafios econômicos significativos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Matheus Oliveira