A governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, cotada para ser vice de Trump nas eleições presidenciais, revela em seu próximo livro, com lançamento previsto para 7 de maio, que precisou atirar em seu próprio cachorro, Cricket, devido a seu comportamento agressivo. 

O relato foi divulgado pelo jornal britânico The Guardian, que teve acesso a partes do livro. Noem descreve como a cachorrinha de 14 meses interferiu em uma caçada de faisões, agindo de forma agitada e caótica. Após várias tentativas frustradas de controle, Noem tomou a decisão de abater o animal.

“Eu odiava aquele cachorro”, escreveu Noem. A governadora também disse que Cricket provou ser “intreinável”, “perigosa para qualquer pessoa com quem ela entrasse em contato”.

A governadora relata que tentou domá-la, mas ela se comportava como “um assassino treinado”. O estopim para a decisão de matá-la foi uma mordida e o ataque, até a morte, às galinhas de uma família vizinha. Ela levou Cricket para uma pedreira e, sem hesitar, atirou na cadelinha.

“Não foi um trabalho agradável, mas tinha que ser feito. E depois que tudo acabou, percebi que outro trabalho desagradável precisaria ser feito”, escreveu Noem.

No mesmo dia, Noem também matou um bode que considerava indisciplinado, descrevendo-o como malcheiroso e propenso a atacar seus filhos. A governadora afirma que os trabalhadores de uma construção próxima testemunharam os eventos e retornaram ao trabalho perturbados.

A revelação gerou críticas de ativistas dos direitos dos animais e oponentes políticos, com Ryan Busse, um democrata concorrendo ao governo de Montana, rotulando as ações de Noem como “nojentas, preguiçosas e malignas”.

Noem defendeu suas ações, argumentando que decisões difíceis são parte da vida em uma fazenda, citando um exemplo recente de ter que abater três cavalos de longa data da família.

Leia Também: Biden afirma que vai participar de debate com Trump durante campanha nos EUA