Uma medida drástica foi instituída pela Globo a partir desta segunda-feira (8): as catracas das portarias de todos os prédios da emissora espalhados pelo país serão travadas para barrar os funcionários que não tomaram a vacina contra a Covid-19. E quem recusar a completa imunização estará no olho da rua .
Não há desculpas para desavisados ou esquecidos. Há meses o departamento de Recursos Humanos tem enviado comunicados sobre a necessidade de se imunizar para continuar trabalhando na Globo. Como a grande maioria já retomou as atividades presencialmente há algumas semanas, os avisos ficaram expostos nos painéis espalhados pelas sedes e foram reforçados verbalmente pelos chefes de cada área.
“A vacina contra a Covid-19 é obrigatória para atuação na Globo. A não vacinação pode resultar no desligamento do colaborador. Por isso, a partir de 8/11, as catracas nas nossas portarias serão bloqueadas para aqueles que não comprovarem a vacinação”, disse o comunicado.
Os funcionários tiveram que apresentar antecipadamente ao RH os comprovantes de vacinação. E os crachás daqueles que perderam o prazo para a entrega das provas ou os que optaram por não se imunizar receberam uma ativação de bloqueio, que irá travar a catraca de entrada da portaria da emissora.
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Quem aparecer na portaria sem o comprovante de imunização será barrado. A emissora dará a oportunidade do colaborador de retornar à sua residência ou ao local onde deixou a carteirinha de vacinação para retornar ao trabalho e iniciar suas atividades. Em caso de recusa pela vacinação, a demissão será decretada.
A regra é válida para todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos, e independe do modelo de contratação, seja por CLT, PJ ou prestador de serviços de empresas terceirizadas.
E para participar presencialmente dos programas de entretenimento também é exigido o comprovante de imunização. Plateia, artistas convidados e assessores terão que apresentar suas carteirinhas.
A única exceção para esta nova medida é para os casos de funcionários que não puderam se vacinar por prescrição médica. Para alguns deles, foi oferecido a permanência no home office.
Até o momento a coluna não recebeu nenhuma notificação de que algum funcionário tenha sido barrado na portaria da emissora, mas voltarei a atualizar este texto caso isso ocorra.