O narrador Galvão Bueno não foi a voz da derrota do Brasil para Senegal por 4 a 2 na terça-feira em Lisboa, mas aproveitou as redes sociais para expressar sua opinião e dar razão à sua crítica reiterada sobre a espera da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelo técnico italiano Carlo Ancelotti.
“Perder faz parte do jogo, mas tomar de quatro de Senegal, não! Em três jogos, essa seleção tomou sete gols e não mostrou nada! E a CBF quer passar mais um ano esperando por Ancelotti! Pode isso, Arnaldo?”, questionou Galvão, valendo-se de um dos seus mais populares bordões.
A CBF está otimista com um acerto com Ancelotti, mas a opção pelo treinador, que tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024, é alvo de contestações. Se tiver de esperar até lá para contar com o técnico, o Brasil terá de atuar em oito partidas com um interino, sendo seis jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 e dois amistosos.
A expectativa é que até o fim deste mês, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, revele quais serão os próximos passos da seleção brasileira, incluindo quem será o comandante dos times principal e olímpico e quais estádios vão receber os jogos do Brasil nas Eliminatórias. Esse planejamento está sendo feito mesmo sem a escolha de um novo treinador. Ancelotti só estará liberado em junho do ano que vem.
Após a derrota para Senegal e a goleada sobre Guiné, a seleção brasileira se reunirá novamente em setembro para o início das Eliminatórias. O primeiro compromisso será diante da Bolívia, em casa. Depois, tem o duelo com o Peru, em Lima.