O Brasil está projetado para retornar ao ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, ocupando a 9ª posição, de acordo com as novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI). A nação sul-americana deixou o grupo das dez maiores em 2020 e, no ano passado, ocupou a 11ª posição.
As estimativas do FMI indicam que o Brasil deve subir duas posições no ranking global das maiores economias. Em abril, o fundo previa que o Brasil ocuparia a 10ª posição em 2023, com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 1,920 trilhão em valores correntes. Entretanto, em seu último relatório World Economic Outlook, divulgado recentemente, o FMI revisou essa estimativa e previu um PIB brasileiro de US$ 2,126 trilhões para o ano, superando as projeções para o Canadá (US$ 2,117 trilhões) e a Rússia (US$ 1,862 trilhão).
Se essas projeções se confirmarem, o Brasil encerrará o ano como a 9ª maior economia do mundo. Um relatório anterior da agência de classificação de risco Austin Rating já havia sugerido o retorno do Brasil ao top 10, com base nas estimativas do FMI para a economia global.
Os cinco primeiros lugares no ranking das maiores economias do mundo seriam ocupados, em ordem, pelos Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Índia.
Um dos fatores que contribui para a ascensão do Brasil no ranking é a valorização da moeda nacional. De acordo com o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o real apresentou uma valorização de 2,17% em relação ao dólar, enquanto o rublo russo sofreu uma desvalorização de 12,9%. O dólar canadense registrou uma valorização menor, de 1,2%. Agostini atribui essa tendência ao desempenho econômico e ao fortalecimento da moeda brasileira.
O FMI ressaltou que o crescimento econômico do Brasil está superando as expectativas e que esse avanço é impulsionado pela resiliência dos setores de serviços no primeiro semestre de 2023.