Em relação ao ano passado, o número de fiscalizações realizadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) foram intensificadas e obtiveram um aumento de 196%. Os principais delitos identificados envolvem o desmatamento, descarte irregular de resíduos sólidos e queimadas.
Em 2018, 718 fiscalizações foram realizadas. Já em 2019, 2.130 foram protocoladas. As fiscalizações se concentraram na área da Região Metropolitana de Manaus (RMM) e no sul do Estado.
Para o diretor-presidente do Ipaam, Juliano Valente, o aumento desse trabalho de fiscalização se dá pelo maior desenvolvimento do mesmo desde o início da nova gestão do órgão. “Uma das nossas prioridades é combater os ilícitos ambientais que muitos ainda insistem em cometer em nosso Estado e contamos com a população para denunciar qualquer forma de crime ambiental”, ressaltou.
Além disso, o diretor também destacou que esse aumento se deve pelo órgão ter reforçado o uso de ferramentas geotecnológicas (sensoriamento remoto, geoprocessamento e banco de dados espacial) durante o segundo semestre deste ano. “A ferramenta adotada pelo órgão criou um cenário no qual foi possível identificar e mapear as áreas onde ocorreram os crimes ambientais, melhorando o desempenho do trabalho de monitoramento e fiscalização no Estado”.
A tecnologia como aliada
Para facilitar um pouco o trabalho dos fiscais, no segundo semestre do ano, o órgão começou a usar uma ferramenta tecnológica que facilita a emissão dos autos de infrações em campo.
Com isso, não é necessário que os fiscais voltem na sede do órgão para prescrever o auto de infração. As medidas cabíveis são tomadas na mesma hora que a irregularidade é identificada, visto que os fiscais usam um tablet para registro dos ilícitos ambientais detectados em campo, além de uma mini-impressora portátil para a emissão do auto de infração.
Com informações da assessoria