Um esportivo da Ferrari por sí só já é um objeto de desejo de qualquer amante por carros, agora imagine uma F40 que nunca foi usada e quiçá ‘tocadoa. Isso mesmo!
No caso em especial, é uma Ferrari F40 de 1989, um dos últimos grandes ‘supercarros analógicos’, o último carro a obter o selo de aprovação do próprio fundador da marca italiana, Enzo Ferrari.
De acordo com a casa de leilões americana Bonhams , trata-se de uma rara unidade que não tem catalisador e nenhuma suspensão ajustável. O modelo em particular (chassi no. ZFFGJ34B000083620) pode torná-lo um dos mais caros vendidos em leilão de todos os tempos. É mantido em armazenamento seco desde 1992 e, de acordo com a listagem, ‘quase não tem’ visto a luz do dia há três décadas.
Ainda de acordo com a Bonhams , durante toda a sua existência, A Ferrari teve apenas um dono e mostra apenas 1.790 km no hodômetro e o dono era amigo pessoal do proprietário da Garage Francorchamps , autorizada da Ferrari na Bélgica, a qual passou por apenas uma revisão desde então.
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Segundo os organizadores da casa de leilões da Bonhams , o evento Zoule Sale 2021 está marcado para o dia 10 de outubro em Knokke-Heist, Bélgica. Estima-se que o superesportivo italiano seja arrematado pela quantia de 1 milhão a 1,5 milhão de euros , o equivalente a R$ 6.359.200 a R$ 9.538.800 , nessa mesma ordem.
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A lendária F40
Fabricada entre 1988 a 1992, a F40 foi apresentada oficialmente no dia 21 de julho de 1987, em comemoração aos 40 anos da marca Ferrari . Na época, foi considerado o carro mais rápido do mundo produzido em série, chegando a 324 km/h, números que impressionam até hoje.
Dotado de motor V8 biturbo, de 478 cv e torque de 58,8 kgfm a 4000 rpm, associado ao câmbio manual de cinco marchas, atingia de 0 a 100 km/h em 4,1 segundos.
O bólido da Ferrari teve apenas 1.311 unidades feitas e na época concorria com outras lendas automobilísticas como Porsche 959, Lamborghini Countach e McLaren F1 GTR.