Um acordo para extensão universitária visa aprimorar a compreensão dos estudantes de graduação de Medicina em Manaus sobre Vigilância em Saúde por meio de estágios. A cooperação foi firmada entre a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), e a Faculdade Metropolitana de Manaus (Fametro).
As duas instituições passam a receber oficialmente os 100 estudantes de Medicina, nesta quinta-feira (09/02), com a recepção dos alunos para os estágios curriculares em áreas da Vigilância em Saúde, como Vigilância Laboratorial, Análise de dados em Situação de Saúde, Pesquisa em Vigilância em Saúde, Comunicação em Saúde, Vigilância Sanitária, Educação em Saúde e Mobilização Social e Auditoria em Saúde.
Pelo acordo de cooperação, a FVS-RCP contribui para o aprendizado dos profissionais de Medicina em formação a partir do acompanhamento de ações de Vigilância em Saúde, principalmente de promoção e prevenção à saúde realizadas pela instituição. Ao passo que, ao contribuir com a educação, a fundação segue o caminho para estabelecimento de instituição que apoia e desenvolve ações de ensino, pesquisa e extensão.
Os estágios iniciam nesta quinta-feira e se encerram em junho. De forma rotativa, os acadêmicos vão atuar em turmas de 10 a 15 alunos. “É com muita felicidade que estamos recebendo esses alunos e contribuindo para a formação deles. Esperamos que seja uma experiência exitosa para que possamos receber estudantes de outras categorias”, afirma Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.
Os estudantes vão atuar nas vigilâncias, que funcionam dentro da sede da FVS-RCP, como ainda na Vigilância Laboratorial que funciona no Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), também em Manaus. Outras unidades de atuação são os hospitais, onde os profissionais em formação vão compreender a ação da Vigilância Epidemiológica Hospitalar e controle de infecções.
“A formação médica passa por várias nuances, e uma delas é a Vigilância, que não é muito estimulada (na academia). A gente viu, dois anos atrás, com a pandemia do Covid-19, o quanto é necessário você ter noção dos processos, da pesquisa, da epidemiologia, de buscar novos dados, e isso a gente consegue com a vigilância”, ressaltou Monica Hosana e Silva, coordenadora do internato da Fametro.
A estudante de Medicina, Bruna Cavalcante, de 41 anos, disse que aguarda para identificar com qual área da vigilância vai se identificar mais. “Essa oportunidade, a partir da parceria entre Fametro e FVS, é significativamente importante e vai nos trazer muitos benefícios para nós que vamos nos formar em breve”, afirmou a acadêmica.
O também estudante de Medicina, Matheus Alcântara, de 23 anos, valoriza o aprendizado na prática por meio da FVS-RCP. “No ambiente de trabalho, onde vamos fazer notificações, ver as questões de infecções e várias outras deste meio. É melhor a gente aprender de dentro da instituição para passar para a prática. As expectativas são as melhores”, acrescentou Matheus.
Extensão universitária
O objetivo da extensão universitária é criar uma relação entre a comunidade e a universidade. Para isso, são desenvolvidas ações que possibilitem uma troca de conhecimentos. Acordos entre instituições públicas ou privadas e instituições de ensino possibilitam a ampliação dos conhecimentos e aumento da capacidade de aprendizado prático necessário para os profissionais em formação.
com informações da Agência Amazonas*