O governo dos Estados Unidos anunciou que passará a aceitar visitantes internacionais que estejam imunizados com qualquer vacina contra a Covid-19 reconhecida como eficaz pela Organização Mundial da Saúde (OMS), informou um porta-voz do Centro de Controle de Doenças (CDC).
Com a decisão, visitantes que tiverem tomado o ciclo completo de duas doses da vacina chinesa CoronaVac poderão entrar em território americano.
A OMS atualmente reconhece sete vacinas como eficazes contra a Covid-19: a da Moderna, a da Pfizer/BioNTech, a da Janssen, a de Oxford/AstraZeneca, a Covishield (do Instituto Serum na Índia, que usa a mesma fórmula da AstraZeneca), a CoronaVac e a da Sinopharm. As duas últimas, ambas chinesas, não eram reconhecidas pelo governo americano.
A decisão não contempla a vacina Sputnik V, fabricada pelo governo russo, que não é reconhecida como eficaz pela OMS.
A partir do começo de novembro novembro, o governo dos Estados Unidos suspenderá as restrições de entrada no país para os estrangeiros que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19, incluindo os passageiros procedentes do Brasil e de outros 32 territórios, encerrando uma proibição de viagens implementada há mais de um ano para limitar a propagação da doença internamente. Os viajantes terão que apresentar um teste negativo para o coronavírus feito até três dias antes do voo, segundo informou a Casa Branca no dia 20 de setembro.
Leia Também
A mudança de regra a ser adotada no mês que vem beneficiará todos os 33 países que vinham sofrendo restrições de viagens aéreas para os EUA, incluindo as 26 nações europeias da Zona Schengen, entre elas França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e Grécia, além de Reino Unido, Irlanda, China, Índia, África do Sul, Irã e Brasil.
m, brasileiros ou viajantes que estiveram no Brasil nos 14 dias anteriores ao voo continuam sem poder entrar nos EUA, a não ser que façam uma escala de duas semanas num terceiro país de onde seja possível entrar em território americano diretamente, como México e República Dominicana. A regra atual não se aplica a passageiros com residência permanente nos EUA ou a cidadãos americanos, e inclui exceções para diplomatas, funcionários de organizações internacionais e estudantes matriculados nos EUA.
Segundo o coordenador de resposta à pandemia da Casa Branca, o novo sistema incluirá a coleta de dados de rastreamento de contatos de passageiros que viajam para os EUA para permitir que o CDC contate viajantes expostos à Covid.
Em atualização.