A federação americana disse ainda que vai oferecer serviços de saúde mental a qualquer jogador ou funcionário que precisar. E avisou que o caso de racismo foi denunciado junto à Conmebol, entidade que rege o futebol sul-americano e que organiza a Copa América, disputada neste ano nos Estados Unidos.
Em resposta, a Conmebol lamentou o episódio. “Nossa organização trabalha continuamente para a evolução de uma nova cultura que erradica expressões de racismo, conteúdo ofensivo nas redes sociais e todas as formas de violência ou discriminação. Condenamos atitudes de intolerância em todos os lugares e em todas as ocasiões, principalmente em casos em que pessoas se escondem atrás de contas de rede social.”
Trata-se do segundo caso de racismo nesta Copa América. No dia 21, a seleção do Canadá denunciou o primeiro caso logo após a partida de abertura da competição, contra a Argentina. O time canadense revelou que um dos seus jogadores recebeu ofensas racistas após fazer uma falta em Lionel Messi na vitória da Argentina sobre o Canadá por 2 a 0.
O jogador que foi alvo dos ataques é o zagueiro Moise Bombito, que acertou uma dura entrada no atacante argentino durante o jogo. Messi, contudo, não se machucou. Seguiu em campo e ainda deu assistência para um dos gols da seleção sul-americana.
PEDIDO DE DESCULPAS
Também pelas redes sociais, Weah fez um pedido público de desculpas pela agressão cometida contra o rival do Panamá. “Não importa o que aconteça, sempre lutarei pela minha equipe e pelo meu país até o dia em que não for mais necessário ou capaz!”, declarou o jogador, filho do lendário George Weah, atual presidente da Libéria e ex-jogador do Milan.
“Peço sinceras desculpas a todos. Meu amor por este time vai além do futebol. Estou muito triste e com raiva de mim mesmo por fazer meus companheiros de time passarem pelo que passaram esta noite”, declarou, em referência à desvantagem numérica da equipe diante do Panamá.”