Foto: Divulgação

Em entrevista a portal de notícias da capital nesta sexta-feira (13), a pré-candidata ao governo do Amazonas, a defensora pública Caroline Braz, afirmou que a governança feminina no mundo, a exemplo de países como a Alemanha, a Nova Zelândia, Taiwan e a Inglaterra de Margareth Tatcher, demonstra a eficiência das gestões comandadas por mulheres na agenda econômica e na condução de crises como a pandemia de coronavírus.

“As mulheres cuidam da família, cuidam da casa, cuidam do trabalho, cuidam até do marido, então por que não cuidar também do estado? Isso tem se refletido em pesquisas e em trabalhos internacionais, que reconheceram que governos femininos, como a gente teve o da Margareth Tatcher, na Inglaterra, na Alemanha (Merkel), na Nova Zelância (Jacinda Ardern) e Taiwan (Tsai-Win-wen), sendo as duas últimas mulheres que responderam muito bem à crise da pandemia, mostrando a eficiência da administração feminina. Além disso, estudo mostra que governos femininos tem menos corrupção”, destacou Carol Braz.

A pré-candidata se refere ao estudo publicado pelo Journal of Economic Behavior & Organization, publicação holandesa que analisou e comparou governanças masculinas e femininas, concluindo sobre a importância do aumento de participação feminina na administração pública, com benefícios para toda a sociedade.

Animada com o resultado de pesquisas recentes, onde teve um salto de 3% para 5,8% das intenções de voto dos eleitores amazonenses, além de possuir a menor rejeição entre os concorrentes, ela diz ter sentido crescer a adesão à sua campanha não apenas por mães, mas também por pais de família.

“Eu tenho tido muito apoio de mulheres que me dizem que, pela primeira vez, uma mulher tem chance real de ser a governadora do nosso estado, e tenho também o apoio de pais de família, que afirmam que as mulheres tem sim capacidade. As mulheres cuidam da família, cuidam da casa, cuidam do trabalho, cuidam do marido. Por que não pode cuidar também do estado?”, questiona a defensora pública.

Carol critica o governo atual, do qual chegou a fazer parte, mas pediu licença do cargo por não concordar com os rumos do governo. Salientou que, como muitos amazonenses, se decepcionou com a atual gestão do Executivo Estadual, o que fez com que ela trilhasse um caminho próprio. Eu fui uma das pessoas que apostou de que teríamos uma mudança no cenário político do nosso estado e nos decepcionamos. A população está decepcionada. E, hoje, eu vejo com muita responsabilidade (a chance de ser eleita governadora, porque a esperança que eu tenho sentido nas minhas caminhadas, nas visitas, é de que realmente represento a chance de uma mudança real”, declarou.

Com informações da assessoria de imprensa