Natural de Manaus, a escritora Sônia Maria Elias publicou o seu primeiro livro físico ‘Testemunho Noturno’ pela editora e prestadora de serviços GP Editorial. A obra é uma coletânea com uma série de doze contos de terror/horror/suspense independentes e ambientados em cenários impressionantes que pretendem levar o leitor a se apaixonar pelo gênero literário. Ao longo dos doze contos, os leitores viajam pelas histórias de um jornaleiro, de uma escritora amadora, de um fazendeiro e de muitos outros personagens.
Apesar de serem independentes, há alguns detalhes que interligam as histórias. Os títulos ‘O dia depois de amanhã’, ‘A grande inspiração de Agnes!‘, ‘Oblitero‘, ‘Terra Indulta‘, ‘Marca Oculta‘, ‘Pode me ouvir?‘, ‘Irreflexo‘, ‘Vozes‘, ‘Súcubos‘, ‘O jornaleiro‘, ‘O Lar de Z.‘ e ‘Os quíntuplos‘ sempre entregam ao leitor o conhecido ‘plot twist’, que é um final surpreendente. Dos doze contos, ‘O Lar de Z.‘ e ‘Os quíntuplos‘ são extras e exclusivos do livro físico.
“Todos os contos foram escritos com a intenção de que o final surpreenda com o que chamamos de Plot Twist, uma vez que eu conduzo os leitores por um caminho e entrego um final diferente, no entanto, deixo pistas pelo texto inteiro que levam o leitor ao que eu quero”, disse.
Fugindo do genérico, a autora leva o leitor a navegar pelas suposições do sobrenatural, além do simples ‘se assustar com fantasmas’ ou com o sangue exacerbado. “Como em ‘O lar de Z.‘, em que Z. é um ser que eu não deixo claro quanto a sua origem, mas algumas pistas sobre quem ele possa ser e até como ele aprende a ser humano pelo seu amor por uma. E isso perdura em exatamente tudo o que eu escrevo, seja um conto com extremo horror ou até um romântico”.
Confira as capas dos livros:
De início, Sônia relata que teve um pouco de receio em publicar a coletânea, visto que era um projeto futuro e pretendia dar início à carreira lançando contos ambientados em Manaus. A ideia surgiu enquanto estava morando em Boa Vista e dois anos depois voltou para Manaus, no entanto veio a pandemia da Covid-19 e não podia sair pra verificar os detalhes dos lugares escolhidos para fazerem parte dos contos e preferiu criar esses ambientes.
“Como não podia sair pra verificar os detalhes dos lugares que escolhi pessoalmente, decidi criar contos que não pedissem minuciosidade de lugares que existem, de fato, para não errar com a verossimilhança. Mesmo depois de prontos, hesitei um pouco sobre se agradariam ou não, mas o medo de ser infectada pelo vírus falou mais alto e então decidi tomar todas as providências para que fossem logo publicados. Vez ou outra eu citei a Praça da Polícia e o Largo de São Sebastião, mas não passou disso. Agora que eu tô escrevendo contos que são cem por cento ambientados em Manaus, com toda a riqueza de detalhes, mas ainda não foram publicados, ainda estão em processo de escrita.”, relatou.
Escritora desde os 11 anos, a sua paixão por terror/horror teve início através dos filmes e depois começou a ter mais noção sobre os livros. “Tudo começou com a paixão por filmes, sobretudo os de terror/horror, era maravilhoso sentir aquela tensão, mesmo que eu soubesse que era tudo ficção. Depois disso comecei a ter mais noção sobre os livros. As grandes influenciadoras desse meu gosto por ler foram as escolas em que eu estudei (CETAF E CEFRAB) e vi que um livro se igualava a um filme, só que por meio de palavras”, declarou.
Sônia não poupou palavras ao descrever que o incentivo à leitura esteve presente em todos os lugares da sua vida desde muito cedo. De acordo com a escritora, tanto a sua família quanto as escolas faziam questão de alimentar esse vício.
“Foi desde então que comecei a ler livro atrás de livro. Devorava os didáticos passados pela escola, fábulas, contos e outros curtos. Ao decorrer das séries, fui apresentada aos mais complexos, romances de Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano, José de Alencar, Lima Barreto. E, fora da escola, é claro que como uma boa adolescente, me entreguei aos romances românticos, como ‘Os imortais da Alysson Noel”.
Sobre a experiência e as expectativas de ter o seu primeiro livro publicado, Sônia descreve que a sensação de realizar um sonho que parecia distante é incrível. “Agora está sendo incrível! É única a sensação de ter em mãos um sonho que antigamente parecia impossível. A cada vez que publico algo sobre meu livro, me alegra a quantidade de amigos que ajudam a compartilhar, curtir, comentar… Tudo isso tá sendo um conjunto que me faz feliz por ter, finalmente, publicado o livro fisicamente e virtualmente”, declarou.
O livro físico está disponível na Editora GP Editorial, que tem perfil no Instagram @gpeditorialbooks. Também pode ser acessado pelo perfil no instagram da escritora, cujo link anexado na bio leva diretamente ao WhatsApp da Editora. Os primeiros dez contos também estão disponíveis gratuitamente no aplicativo de leitura Wattpad, no perfil @sonniaelias.