O esboço do programa de governo de Lula (PT), pré-candidato à Presidência, coloca como propostas revogar o teto de gastos e a reforma trabalhista. Ainda é necessária a aprovação dos seis partidos aliados, PSB, PCdoB, PV, Psol, Rede e Solidariedade.
A sigla se posiciona contra a privatização da Eletrobras e critica a “orientação passiva” na política cambial, quando aborda a “volatilidade da moeda brasileira”.
O documento ainda sugere a construção de uma nova legislação trabalhista “a partir da negociação tripartite” para proteger os trabalhadores. Pouco depois, o texto afirma que o plano de governo incluirá a “valorização do salário-mínimo e a recuperação do poder de compra”.
No item 39, o texto fala em “recolocar os pobres e os trabalhadores no orçamento” e, com isso, será preciso “revogar o teto de gastos e rever o atual regime fiscal brasileiro”, chamado de “disfuncional” pela sigla.
“Nosso horizonte é a criação de um projeto inovador e portador de futuro, que será apresentado ao povo como o caminho para a construção de um Brasil para todos os brasileiros e brasileiras”, diz o documento.
Fonte: G1