Na manhã desta quinta-feira (07), o líder religioso e presidente nacional do Foro do Brasil, Padre Kelmon, compartilhou suas perspectivas em uma conversa exclusiva com a redação do Portal Amazônia Press. Durante a entrevista, ele discutiu sua participação no II Congresso Conservador do Amazonas e destacou a importância desse evento para o cenário político regional e nacional.
O sacerdote destacou a importância do evento como um espaço para a troca de ideias e a promoção de valores conservadores no contexto regional e nacional. Ele enfatizou que a segunda edição do Congresso Conservador Amazonas não apenas reúne líderes políticos e religiosos, mas também membros engajados da sociedade conservadora, tornando-o um ambiente diversificado para discussões significativas.
A candidatura presidencial de Padre Kelmon representou um marco singular na política brasileira. Um líder religioso na corrida presidencial trouxe consigo um conjunto único de perspectivas.
Embora a caminhada presidencial tenha chegado ao fim, as discussões iniciadas por Padre Kelmon continuam a ecoar nas conversas políticas e sociais do Brasil. Sua candidatura trouxe à luz a importância do debate sobre a separação entre Estado e Igreja.
Durante a entrevista, Padre Kelmon, responde a uma pergunta fundamental: qual é o seu papel no movimento conservador? Sua resposta lança uma perspectiva sobre como religião e política podem coexistir. O Padre aborda seu compromisso com os valores conservadores, mas também explora como sua influência pode motivar e capacitar outros a desempenhar um papel ativo na vida política, promovendo princípios e valores que são fundamentais para ele e para a sociedade em geral.
“Meu papel é complementar, é mostrar à sociedade que religião e política podem caminhar juntas. Fomos ensinados que religião e política não se misturam, que não se discute futebol, religião e política. Isso não é verdade. Devemos participar plenamente da vida política. Não estou dizendo que os religiosos, padres e pastores devem disputar cargos eletivos, mas sim fazer política, ajudar as pessoas a ocupar esses espaços de poder, conscientizar as comunidades e os fiéis e incentivá-los a participar efetivamente. Devemos encorajá-los, prepará-los politicamente para que participem da disputa por cargos políticos e defendam os princípios e valores que a igreja ensina. O objetivo é que, ocupando esses cargos, as pessoas contribuam para que a política seja um lugar de serviço, de coletividade, e onde os princípios e valores sejam vivenciados”, ressalta ele.
Ao questionarem o Padre Kelmon sobre a possibilidade de ele concorrer em futuras eleições, sua resposta revela uma postura de abertura e compromisso com o engajamento político. Embora ele confesse que não esteja pensando nisso no momento, o Padre mantém seu nome à disposição do partido, destacando sua disposição em continuar a ajudar a conscientizar as pessoas sobre a importância de participar ativamente da política. Essa atitude de incentivar, motivar e formar futuros líderes políticos demonstra seu compromisso com a promoção da democracia e do bem-estar coletivo, independentemente de sua própria candidatura futura.
“Olha, eu ainda não estou pensando nisso, confesso. Mas o que eu prefiro, neste momento, fazer é justamente isso, ajudar como sacerdote e político, as pessoas tomarem consciência da importância que é participar da política da vida pública, ajudar a motivar, a formar, a encaminhar nomes, pessoas que não sejam vinculadas à religião. Mas confesso pra você que como faço parte de um partido, o meu nome está à disposição do partido. Se o partido em algum momento perceber a necessidade, a importância de que o padre que é o também dispute, então aí nós vamos conversar e ver o que é que vamos, que decisão tomaremos”.
Continue acessando o Portal Amazônia Press para se manter atualizado sobre este evento e outras notícias relevantes que estão moldando o cenário político e social do Brasil. As reflexões de Padre Kelmon oferecem uma perspectiva única sobre a relação entre religião e política, gerando discussões importantes que ecoarão além deste congresso.
