Mel Maia deu o que falar quando completou 18 anos, com uma mega festa de aniversário no Rio de Janeiro. Considerada precoce por muitos, a atriz é emancipada desde os 16, mas ela reforça que até hoje mora com os pais e pede permissão deles para curtir a noite com as amigas. “Mas tudo aqui em casa é negociável. Meus pais são muito tranquilos. Conversamos muito”, pondera.
Ao ser questionada se com a maioridade, sua vida mudou muito, a artista nega. “Não acho que faz tanta diferença. Acho que só o fato de poder tirar carteira de motorista e dirigir. Ou chegar mais tarde em casa de uma festa”, acredita.
Mel diz que o público ainda está entendendo que ela se tornou adulta. “Acho que a pandemia contribui muito para isso. Passamos os últimos dois anos praticamente dentro de casa e, muitas vezes, quando os fãs me veem se assustam. Normalmente falam: ‘Nossa, como você cresceu’. Gente eu cresci (risos)”, lembra.
Com papéis marcantes na TV, como Rita, na primeira fase de Avenida Brasil (2012), a Pérola, de Joia Rara (2013), e a mais recente Cássia, em A Dona do Pedaço (2019), ela não tem data de retorno à televisão aberta. “Gosto de comentar sobre os projetos quando já estou fazendo. Para poder contar com riqueza de detalhes sobre a personagem e os seus desafios”, justifica.
Se pudesse escolher, Mel já sabe como deseja sua próxima personagem. “Eu gosto de contar histórias. O público vai perceber que eu cresci naturalmente. Sonho em interpretar um vilã. Daquelas que o público vai amar e odiar ao mesmo tempo. Como a Nazaré, de Senhora do Destino, a própria Carminha, de Avenida Brasil”, sonha.
Com 12 milhões e meio de seguidores somente no Instagram, a atriz diz tomar cuidado com o que publica. “As pessoas públicas normalmente já são influenciadoras nas redes. Eu não sou diferente. Mas só posto o que realmente aprovo, uso e de fato acho muito legal”, avalia.
Mel revela o que mais a deixa chateada com os haters. “Desrespeitar a minha família, algo que atinja os meus familiares. Fora isso, posso ficar aborrecida, mas passa. Ninguém agrada a todo mundo”, acredita ela, que faz um balanço: “Na Internet tem ônus e bônus. O ruim é ser uma terra de ninguém, ou seja, as pessoas criticam e não mostram a cara. Aí fica fácil falar mal de uma pessoa. Não quero retribuir na mesma moeda e julgá-los”.
Fonte: Revista Quem